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É de hoje… Lutas sindicais

Jorge Fernandes por Jorge Fernandes
30 de Maio, 2024
Em Opinião
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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Pertencer a um sindicato, dirigi-lo e, posteriormente, influenciar a alteração das condições de vida dos cidadãos de um país deve ser uma das situações mais desafiadoras que pode ocorrer na vida de um determinado trabalhador.

Ao longo da história, dois importantes sindicalistas marcaram épocas nos seus paises, nomeadamente Lech Walesa, na Polónia, e Lula da Silva, no Brasil.

Os dois então sindicalistas, depois de longos anos de luta pelos direitos dos trabalhadores, atingiram a presidência dos seus países, não sendo uma situação homóloga noutros países do mundo.

Nos últimos anos, Angola também se vai marcando com várias lutas em prol dos trabalhadores. Em pouco tempo, por exemplo, vimos ameaças de greves de professores, médicos e outros profissionais, antes mesmo de se ter avançado para uma greve geral como as que ocorreram duas vezes no presente ano.

Com mandato dos seus pares, os representantes dos trabalhadores são aqueles aquém se deposita em última instância a confiança para que negociem as melhores opções para satisfazer as suas reivindicações.

Durante os últimos dois meses, assistimos a um saturado sobe e desce entre os responsáveis das entidades patronais e as confederações sindicais no intuito de se encontrar um consenso que pudesse favorecer as duas partes.

Inicialmente –e aplaudida por muitos – chegou a levantar a hipótese de que o salário mínimo nacional pudesse ser fixado acima dos 230 mil kwanzas.

Aliás, não era a primeira vez que ouvia falar nisso, porque num passado não muito distante houve até partidos em épocas de campanha eleitoral que se aventuraram em lançar estes números, mas acabaram desistindo deles nos anos seguintes.

Hoje há quem diga que os sindicalistas saíram do acerto com as autoridades governamentais completamente derrotados. Mas isso não pode ser possível tendo em conta as vantagens alcançadas tanto a nível do aumento do salário mínimo para té 100 mil kwanzas nos próximos dois anos, assim como a entrada no Conselho Fiscal do Instituto Nacional de Segurança Social e a redução no Imposto sobre Rendimento de Trabalho (IRT).

Para quem entrou com pouco mais de 30 mil kwanzas como salário mínimo, fixa-o em 70 mil kwanzas, com visíveis acréscimos de 40 mil, ou seja, um aumento óbvio de mais de 100 por cento é claro que há um ganho visível para breve.

É expectável que tendo em conta os recursos que muito se falam, os angolanos mereceriam ter um salário melhor e que pudesse suportar o elevado custo de vida.

Mas, como se tem avançado sempre, nas negociações nem sempre se pode esperar ganhar tudo. Há aspectos que devem ser condescendidos para que num outro momento se busque o que faltou.

São poucos os casos de quem tenha entrado numa conversação e saia com todas as suas solicitações atendidas, como esperavam até alguns dos sindicalistas que quase colocavam a perder alguns dos avanços conseguidos na passada Terçafeira, 28 de Maio, em Luanda.

Jorge Fernandes

Jorge Fernandes

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