OPaís
Ouça Rádio+
Sáb, 27 Dez 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouça Rádio+
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

É de hoje…Não é favor, não…

Dani Costa por Dani Costa
15 de Novembro, 2023
Em Opinião

Um dos aspectos mais preocupantes nos finais da década de 90 e princípios do ano 2000 foi o facto de Angola constar, regularmente, nos relatórios que eram produzidos por muitas organizações não- governamentais pelas piores razões.

Poderão também interessar-lhe...

O Natal e a sua essência

O agro-negócio industrial como solução para a inflação sazonal na cesta básica em Angola

Guardadores do sábado e a Lei Geral do Trabalho: onde fica a liberdade religiosa no Estado angolano?

Nomes como Human Right Watch, Amnistia Internacional, Open Society, Transparência Internacional e outras causavam enormes calafrios às autoridades. Em alguns momentos devido ao elevado número de mortes nos hospitais, à falta de transparência e à corrupção que se mostrava endémica.

A dado momento, enquanto ainda Presidente da República, após o alcance da paz, José Eduardo dos Santos reconheceu, publicamente, que depois da guerra o segundo mal era mesmo a corrupção. Era uma espécie de reconhecimento, tácito, àquilo que era salientado pelas organizações internacionais e muitas nacionais, muitas das quais acabam por não cair nas graças do Executivo.

Era — ou ainda é — urgente combater a corrupção, melhorar os níveis de transparência nas instituições. Foi por isso que em 2017, quando chegou ao cargo de Presidente da República, João Lourenço teve estas acções como prioridades, o que acabou por dar frutos ao ponto de Angola melhorar substancialmente nos rankings e muitas das organizações não- governamentais até alteraram a visão que tinham sobre o país.

Tratando-se de um problema encubado nas entranhas do país, os resquícios ainda se fazem sentir. Há quem se sinta ainda tentado em colocar as mãos naquilo que é público, orquestrando jogadas perniciosas, comprometendo deste modo os ganhos ou ensaiando jogadas que podem colocar na lama o país que se procura reerguer.

É triste escutar que ainda existam instituições que se furtam a prestar contas. Pior ainda: escutar um alto responsável do Executivo mencionando esta situação como se não pudessem fazer nada para contrapor os que não apresentam relatórios e outros documentos para se averiguar o destino que têm dado às dotações. Segundo a ministra das Finanças, Vera Daves, que falava nos últimos dias à comunicação social, existem instituições que não o fazem em tempo útil. Entre estes constam embaixadas e administrações municipais, desconhecendo-se as razões, embora se saiba que os municípios existentes dispõem de técnicos e outros quadros que podem atender as suas necessidades na sua maioria.

Claro está, como frisou a governante, que se tem pressionado muitos destes servidores públicos a cumprirem aquilo que deveria ser feito sem qualquer pressão. Ainda assim, é imperioso que qualquer cidadão que utilize verbas públicas saiba da necessidade de justificar cada kwanza que gastar, pior ainda nesta fase crítica para a nossa economia.

Não se pode é permitir que alguns deles se sintam como se estivessem a fazer algum favor. Por isso, quem não justifique que seja admoestado, enviando-se informações sobre as irregularidades ou incumprimentos ao Presidente da República ou aos governadores provinciais, caso se ultrapasse significativamente o período legal, e processado criminalmente se existirem indícios de que tenha havido dilapidação.

Dani Costa

Dani Costa

Recomendado Para Si

O Natal e a sua essência

por Jornal OPaís
25 de Dezembro, 2025

O Natal chega todos os anos com a promessa de luz, mas, para muitos, já não ilumina como antes. Há...

Ler maisDetails

O agro-negócio industrial como solução para a inflação sazonal na cesta básica em Angola

por Jornal OPaís
25 de Dezembro, 2025

Em 2025, Angola continuou a lidar com uma inflação persistente, embora em desaceleração, graças a medi das de estabilização macroeconómica...

Ler maisDetails

Guardadores do sábado e a Lei Geral do Trabalho: onde fica a liberdade religiosa no Estado angolano?

por Jornal OPaís
25 de Dezembro, 2025

Angola proclama-se, constitucionalmente, como um Estado laico, fundado no respeito pela dignidade da pessoa humana, pela liberdade e pela igualda...

Ler maisDetails

Gestos natalinos

por Jornal OPaís
25 de Dezembro, 2025

O Natal bate à porta todos os anos, mas nem sempre entra da mesma forma. Para alguns, chega em forma...

Ler maisDetails

Cuanza-Norte acolhe hoje o Show da Virada

27 de Dezembro, 2025

Governador de Benguela admite reajustes financeiros para projectos do PIIM em 2026

27 de Dezembro, 2025

Ilídio Único leva Benguela ao rubro com Reveillon Praia Morena

27 de Dezembro, 2025

‎Governadora de Cabinda aponta perspectivas de desenvolvimento para 2026‎

27 de Dezembro, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Ouça Rádio+

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.