O país conta hoje com uma rede com mais de 30 mil km de fibra terrestre, anunciou, recentemente, em baku, república do Azerbaijão, o secretário de estado para as Telecomunicações e Tecnologias de informação, Ângelo Buta João
Falando na Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento das Telecomunicações, que se realiza sob a égide da União Internacional das Telecomunicações (UIT), com o lema “Conectividade universal, significativa e acessível para um futuro digital inclusivo e sustentável”, Ângelo Buta João disse que, no âmbito do projecto de rede nacional de banda larga, 4.860 km estão em reparação e 1.400 km de nova fibra em construção.
Angola conta ainda com vários cabos submarinos que pos- sibilitam a interligação com o mundo e por via do projec- to “Conecta Angola”, 27 localidades espalhadas pelo territó- rio nacional foram conectadas, o que possibilitou a cobertura de cerca de 366 mil cidadãos.
Esse processo possibilitou a expansão e modernização da infraestrutura de suporte em seus componentes terrestres, submarinos e espaciais e, como resultado, fez com que Angola contasse hoje com uma rede com mais de 30 mil km de fibra terrestre.
A Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento das Telecomunicações é um evento que se realiza a cada quatro anos, congregando líderes e decisores, provenientes dos 193 Estados Membros da União Internacional das Telecomunicações (UIT), dos quais Angola faz parte, bem como representantes da indústria, da academia e de outros actores relevantes acreditados pela organização.
O foco principal da actividade incidiu na troca de experiências e melhores práticas na promoção de um serviço de internet de alta qualidade, a um custo acessível, sempre que necessário.
Ângelo Buta disse, durante o painel de Alto Nível, que diversas etapas foram superadas e alcançadas no âmbito institucional ao longo dos 50 anos de independência no que diz respeito às políticas de regulação, capacitação, desenvolvimento e melhoria das infraestruturas de conectividade e inclusão digital, modernização dos serviços da administração pública, bem como no domínio da cibersegurança.
Adiantou também que o Programa Espacial Nacional regista resultados positivos com o lançamento e operação do Satélite ANGOSAT-2, a formação de quadros e o desenvolvimento das plataformas e serviços espaciais.









