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Hermínia do Nascimento:“No ensino privado, o professor entrega-se, e quando vai ao público está completamente esgotado”

Sebastião Félix por Sebastião Félix
5 de Setembro, 2025
Em Entrevista

Em entrevista ao jornal OPAÍS, a presidente do Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF), Hermínia do Nascimento, falou dos desafios da classe e da luta por melhores condições salariais e de trabalho, num processo em que o Ministério da Educação, em nome do Governo, tem sido a parte solicitada para um conjunto de negociações, novas e antigas, que datam do início dos anos 90, período em que nasceu a organização em Angola, com a assinatura dos Acordos de Paz, em Bicesse, 1991, trazendo consigo os ventos da democracia com o multipartidarismo. A também professora, com vasta experiência no sindicalismo, lembrou com nostalgia os nomes que encabeçaram a comissão instaladora do SINPROF, antes da sua implantação em todo o país: Miguel Filho, primeiro presidente, António Mendes, Manuel Victória Pereira, Anabela Cadete (em memória) e outros nomes que continuam a colocar um bloco na edificação da organização que defende profissionais dedicados à docência, tendo sido oficialmente fundada no dia 13 de Julho de 1996

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Muitos jovens de 16, 17 e 18 anos, incluindo adultos, não sabem o que é o Sindicato Nacional dos Professores. O que é o SINPROF?

Estimado jornalista, agradecemos a oportunidade que nos é dada para podermos abordar questões inerentes não só ao Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF), mas também um pouco sobre a vida e sobre o que têm sido as nossas lutas e, no sentido geral, falarmos de educação. No entanto, o SINPROF surgiu inicialmente em 1993/1994, na província de Luanda, capital do país, quando, digamos assim, havia alguns professores vivenciando imensas dificuldades ligadas aos atrasos salariais. Naquela altura, ficávamos mais de três meses sem salário. As condições de trabalho eram péssimas. Também não havia valorização da carreira, enfim! A fuga dos melhores quadros da educação era frequente. Enquanto se formavam e abraçavam a carreira de professor, depois procuravam outros empregos que remunera- vam muito melhor.

Só para ver que uma franja de grandes responsáveis, aqui no país, quando cruzam connosco, normalmente dizem que ou são, ou também já foram, professores. E agora a pergunta é: então, se já foram, por que é que abandonaram?

Essa franja de professores viu a necessidade de se associar, de nos organizarmos e termos alguém que representasse a classe e que, naturalmente, conduzisse as nosas reivindicações. Sabíamos que só organizados é que poderíamos alcançar aquilo que sempre se pretendeu. Então, nesse período, constituiu-se a estrutura provincial, que depois impulsionou as outras províncias. Volvidos dois anos, surge a estrutura nacional, no dia 13 de Julho de 1996. Fez- se o congresso constituinte, onde oito províncias, praticamente, já tinham estruturas criadas e devidamente legalizadas, com uma certidão que conferia a possibilidade de nos transformarmos numa estrutura nacional. Assim o fizemos. Dessa data até ao momento, temos sempre defendido os interesses da classe – e não só, porque nós não olhamos apenas para o professor: olhamos também para as condições do aluno, para as condições de ensino e aprendizagem – todas concorrem para que possamos ter um ensino de qualidade.

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Sebastião Félix

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