O Dia de África, comemorado ontem, foi instituído pela Organização de Unidade Africana (OUA) em 1963, hoje União Africana (UA), focada na luta pela paz e por melhores condições sociais dos seus filhos. Apesar de não ser feriado, a data visa promover o reconhecimento da história e da cultura.
Serve como ponto de conexão com os outros movimentos e comunidades negras que vivem fora do continente. A importância deste dia serve também para eliminar o preconceito, xenofobia e o racismo, fenómeno social, político e económico cujo objectivo é subalternizar pessoas, sobretudo pela cor da pele.
Para além de celebrar e reflectir o passado, o Dia de África, em nome dos Estados membros, ajuda a projectar um futuro mais próspero e justo com base na criação de melhores condições para as gerações vindouras.
Deste modo, Agostinho Neto, Kwame Nkrumah, Haile Selassie, Nelson Mandela, Julius Nyerere e outros fazem parte de uma geração que desbravou o caminho para o continente controlar o seu próprio destino.