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Reciprocidade, a maior moeda do século XXI

Jornal Opais por Jornal Opais
28 de Abril, 2025
Em Opinião

Não, a maior moeda do século XXI não é o Euro, a Libra Esterlina, nem o dólar ou o dinar do kuwaitiano, a maior moeda de troca do século XXI é a reciprocidade. Até mesmo um slogan foi criado: ‘Seja recíproco, do amor ao desprezo.’ Um lembrete de como nossas acções podem variar tanto em intensidade e emoção´.

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A recipocidade refere-se à troca mútua de acções, favores ou sentimentos entre indivíduos. É a ideia de que, quando alguém faz algo por nós, sentimos uma obrigação ou desejo de retribuir essa acção de alguma forma. Vivemos em um mundo onde as relações humanas se tornaram cada vez mais transacionais.

A reciprocidade, antes um valor intrínseco das conexões humanas, parece ter se tornado uma moeda de troca essencial. Mas será que as pessoas ainda agem movidas pelo amor e pela generosidade genuína? Ou estamos presos a um ciclo de “dar para receber’’?!.

A verdade é que, vivemos em um mundo cada vez mais preocupado em conquistar benefícios pessoais, onde as relações muitas vezes se tornam transações.

No entanto, a pressão para corresponder às expectativas sociais pode nos afastar da essência do altruísmo. Muitos se perguntam: será que ainda existe espaço para o acto de dar sem esperar nada em troca?

Para Douto Manuel (2021) esse negócio de fazer esperando que o outro faça, e se não fazer, você se afasta dele, isso é uma chantagem e esta longe de ser amor.

Se de facto, amamos alguém, não podemos condicionar este amor pela reciprocidade, isso não é amor , pois que, quem ama de verdade não espera uma contraprestação. Porque o AMOR não é uma transacção comercial, onde pagamos por um produto e esperamos receber o mesmo.

Actualmente, a reciprocidade, como maior moeda do século XXI, manifesta-se da seguinte maneira: -Nas redes sociais,por exemplo, a reciprocidade se manifesta de maneira simbólica e mensurável: curtidas, compartilhamentos até comentários.

Um “like” hoje é uma moeda de troca social, muitas vezes realizado com a expectativa implícita de retribuição. Esse fenómeno reflete uma necessidade crescente de validação mútua e transforma as interações em transações. – Em um mundo capitalista, o mercado também absorveu a ideia de reciprocidade.

Empresas promovem o “dar para receber”, oferecendo amostras grátis, descontos e promoções com o objetivo de conquistar a lealdade do consumidor. Nesse cenário, até mesmo gestos que parecem altruístas são muitas vezes guiados por interesses estratégicos.

– No ambiente profissional, por exemplo, é comum que a ajuda entre colegas seja fundamentada no princípio do “favor por favor”.

A solidariedade, que poderia ser vista como um gesto altruísta, muitas vezes se transforma em uma estratégia para construir redes de influência ou para manterse relevante em um cenário competitivo.

Porém, ao condicionarmos os relacionamentos à reciprocidade, corremos o risco de transformar as relações humanas em transações contínuas, daí que, se perde o valor intrínseco do acto de dar.

Quando gestos bondosos são motivados por uma expectativa de reciprocidade, eles deixam de ser um reflexo do amor ou do cuidado, e passam a ser calculados. Isso fragiliza os vínculos, pois a base dessas interações se torna condicional pelo que se pode receber se entregar alguma coisa para outrem.

Portanto, a reciprocidade é como uma moeda valiosa nos dias de hoje, mas a forma como a usamos depende de cada um de nós. Quando a utilizámos apenas por interesse, ela acaba se tornando algo vazio e sem vida.

Mas, quando vem do coração, do desejo verdadeiro de se conectar e ajudar o outro, a reciprocidade pode realmente transformar nossas relações. . Um amor verdadeiramente altruísta não mede esforços nem exige retorno.

 

Por: HOUSTON ADRIANO

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