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Ave-maria dá graças: a pátria é um verdadeiro rio nas nossas barrigas

Jornal Opais por Jornal Opais
25 de Setembro, 2024
Em Opinião

Ultimamente, não tenho tido bom sono, aliás, quase não durmo. Minha esposa sempre que se leva da cama pela manhã diz que costumo a voar, se calhar a avemaria dá graças aos momentos que me abre o evangelho, não por estar distante da trindade, mas por sentir o prego bem debaixo do meu livro sempre que a pátria abre os seus capítulos.

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A pátria abre tudo, se calhar tornou-se cultura: pacotinhos pela manhã, aos finais de semana, cerveja, frangrité, cabrité ou, talvez mesmo cãoté quando passa despercebido nas nossas vistas. Na verdade, a única paz que faz sentido é a do prato.

O lugar que aqui mergulhamos está perdido, como também, está perdido quando se abre o livro da vida e encontramos vários vazios. Esses vazios nos enchem todos os dias, principalmente enquanto criança que os princípios agregam um verdadeiro valor, mas acabam ficando num poço que chamamos de BARRIGA!

É fácil perceber isso quando começamos a entender que só vivemos para encher a barriga, e que a instrumentalização vem de todos os tempos movendo montanhas, movendo todos os sonhos de uma geração que vem prosperando com a vida agora. Vida com a cara no papel, na divisão de terras entre céus de pequenas precipitações que aqui ficamos mergulhados de nado.

Costumam dizer que o tempo é o verdadeiro remédio, podem estar certo, pois em situações dessas em perder a memória e não saber que tempo estamos presumo que afixação empregue figura bem em nossas barrigas.

Se calhar o leitor deve estar a questionar-se onde quero chegar, e com que fim trouxe a ave de Maria aqui para nos poder alcançar. Faço-o porque ninguém chega à pátria com a barriga vazia; é histórico.

Pelo contrário, a cheia nunca houve, anão for num rio de naufrágio, onde os pequenos detalhes na circunscrição diz muito sobre o verdadeiro paradigma das demais vidas. Um rio às vezes faz-nos bem, se não, podemos ficar várias vezes com o mesmo rio no rosto e afundarmos várias vezes. Prendo-me no rosto em questão, ao ver-me no espelho com o crucifixo na mesma direcção.

Dirijo-me as vestes celestes com amargura de ver o verde da natureza no prato como a pátria que dá fruto entre os lábios sentindo a sensação da pura acidez!… Puro como a água branqueada nos meus pensamentos não há, não há graças constantes quando o verdadeiro prazer fica patente entre os órgãos sempre que acreditamos que o dia de prosperar termina em oração.

O prato cheio é um sonho, e um milagre na medida que se coloca à disposição dos mais necessitados. O dia aqui é céu, é seu meu p’ovo que vê a graça dos sonhos entre o partir do próprio sono.

Voo como um sem ninguém em todo lado, até um rio na minha BARRIGA encontrar o sentido oposto, posto como quem fica entre a pátria no pélvico alcançando vários lugares.

Fico com as minhas esperanças, fico com todos os destinos que é o lugar mais sensível e abrigado, pois nada que se tem entre este lugar o vazio de remar contra nós mesmos.

Fecharam-nos a porta, nesta hora, a barriga ronca, a oração volta, o lamento das crianças tornou-se hino quando um trecho << NUNCA MAIS TE ESQUECEREMOS >> fez meia volta. Uma meia é o nosso lugar, centenas de gotas de lágrimas faz um todo, um sentido provido de insatisfação, além do que isso, uma marca evidente que se notabilizou um FACTO HISTÓRICO!…

 

Por: N’Dom Calumbombo

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