Os diferentes sindicatos que actuam na luta e defesa dos trabalhadores angolanos continuam a ver, no Executivo angolano, falta de política séria para a valorização da classe. Já o Governo diz não ter esse entendimento e aponta uma série de acções levadas a cabo, nos últimos anos, com vista ao reconhecimento dos trabalhadores angolanos, apesar das adversidades económicas que o país vive
Para as centrais sindicais, a constante queda do poder de compra, diante de um salário ainda longe de satisfazer as necessidades básicas, continua a ser um dos grandes problemas que a classe trabalhadora nacional enfrenta, acabando por não dignificar a vida de muitos homens e mulheres que madrugam para contribuir no desenvolvimento social e econômico do país nos mais diversos sectores.
Entretanto, apesar das várias reivindicações, greves e diálogo com o Executivo, as organizações sindicais consideram que a valorização dos trabalhadores angolanos ainda está longe de ser alcançada por falta de vontade política de quem governa.
Por esta razão, as diferentes centrais sindicais entendem que, enquanto não houver, da parte do Executivo, um sinal claro de preocupação na resolução das necessidades mais elementares, as ruas deverão continuar a registar as greves e paralisações para forçar, quem de direito, a pôr fim a uma vida indigna dos trabalhadores nas suas mais variadas segmentações, sobretudo nesse ano especial que o país vai completar 50 anos de independência nacional.
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