“Numa economia onde o Estado faz tudo é normal haver dívida fraudulenta”, disse o economista Yuri Quixina, no programa Economia Real da Rádio Mais, semanalmente retomado pelo jornal OPAÍS na sua secção de Economia. E é verdade. Quando o Estado é executor, dono, e comprador principal, ou se trata de uma sociedade absolutamente moralizada, ou todas as frestas serão aproveitadas para os que lhe servem apresentam facturas que não correspondem ao serviço feito. Em Angola, uma sociedade moralmente imperfeita, desestruturada em muitos aspectos, a mão aproveitadora tende a amealhar. Não é segredo, isto acontece. Mas pode-se combater, reforçando o sector privado, reforçando o controlo, a fiscalização e a transparência. Mas tendo também mão dura sobre os prevaricadores, em nome do povo que prejudicam.
A frase do humanista francês François Rabelais “a ciência sem consciência é perdição da al ma” levanta uma questão profundamente...
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