Confesso que nunca tinha ouvido falar em Speed, o influencer norte- americano que visitou Angola recentemente e fez um autêntico furor. Embora possua páginas em algumas redes sociais, estava distante de imaginar que existem figuras que são autênticos reis e com capacidade de mobilização tal por causa dos milhares ou milhões de seguidores.
Há dias, em casa, o meu filho informou-me da capacidade mobilizadora do jovem, o que obrigou a ter de percorrer algumas páginas para saber de quem se tratava. Num ápice, com o seu jeito meio cómico e com alguma seriedade, fui vê-lo com mais de 46 milhões de seguidores no YouTube e noutras plataformas.
O facto de falar um pouco de português — ou portunhol — aproximou-o do seu público e até de curiosos. Eram jovens, adolescentes, mais velhos e muitos curiosos que pretendiam tirar uma foto com ele, dar um abraço e, se possível, comunicar apenas. Nos dias que correm, menosprezar o poder que as redes sociais têm é um autêntico perigo. E os influenciadores também, embora existam muitos lobos com pele de cordeiros a disseminarem qualquer coisa para conseguirem likes ou se autopromoverem.
A mim chamou atenção o facto de ter escolhido alguns dos locais mais icónicos da capital. E fez todo o sentido trajar camisolas com o símbolo de Angola e com o slogan que pretende chamar cada vez mais turistas para o país: Visit Angola. Acredito que esta vinda tenha proporcionado a alguns muita curiosidade sobre Angola, as suas gentes e culturas, mesmo o norte- americano não ter percorrido todo o território angolano.
Um privilégio que não é para poucos ainda devido à beleza forte e às riquezas naturais que se possui de Cabinda ao Cunene, do mar ao leste. Antes, tivemos aqui um outro cidadão turista — que creio ser holandês. Esteve até fora de Luanda e já manifestou a vontade de regressar um dia destes, porque a viagem a Angola diz ter sido uma das melhores coisas que aconteceram em 2025, que hoje se despede.









