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Angola: plantar hoje para colher amanhã

Jornal Opais por Jornal Opais
20 de Dezembro, 2024
Em Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Angola: plantar hoje  para colher amanhã

Angola encontra-se num momento crucial da sua história. À medida que nos aproximamos do cinquentenário da nossa Independência Nacional, somos desafiados a reflectir sobre o caminho que percorremos e, mais importante, sobre o futuro que queremos construir.

Como uma árvore robusta, cujas raízes foram lançadas na luta pela liberdade, Angola precisa de continuar a crescer, enfrentando os ventos da mudança, mas mantendo-se firme nos seus alicerces. Cada Nação tem os seus ciclos de semear e colher. Este é o tempo de semear, de plantar as sementes de um futuro mais inclusivo, próspero e justo.

Como um agricultor que sabe que a terra exige cuidado constante, também nós, enquanto sociedade, precisamos de trabalhar incansavelmente para garantir que os frutos do amanhã sejam colhidos por todos os angolanos. Angola tem raízes profundas, alimentadas pelo sacrifício de gerações que lutaram pela liberdade e pela construção de uma Pátria unida.

Estas raízes representam os valores de coragem, resiliência e solidariedade que nos definem como povo. Contudo, tal como qualquer árvore, precisamos de cuidar do nosso tronco – as nossas instituições – e fortalecer os nossos ramos, que simbolizam a nossa economia, educação, saúde e cultura.

Precisamos também de reconhecer os desafios que enfrentamos, como as desigualdades sociais, a corrupção e os entraves burocráticos. São barreiras reais que atrasam o progresso, mas que devem ser enfrentadas com coragem, inovação e unidade.

A juventude é o nosso jardim. Representa a esperança e o vigor que alimentam o futuro de Angola. No entanto, tal como um jardim que precisa de ser regado e protegido, os jovens precisam de orientação, educação e oportunidades concretas para prosperar.

Os jovens angolanos já demonstram a sua capacidade em várias áreas, desde o empreendedorismo digital até à inovação tecnológica. Muitos estão a criar soluções que melhoram o acesso a serviços básicos e que dinamizam sectores emergentes. Precisamos de ampliar os recursos e os espaços disponíveis para apoiar esses talentos.

Contudo, há uma mensagem clara: liderança não é um privilégio, é uma responsabilidade. A humildade é essencial para aprender, e o respeito pelos mais velhos é fundamental para crescer. Os mais experientes são os guardiões da sabedoria, e os jovens devem trabalhar em conjunto com eles, numa partilha de conhecimentos que fortaleça a nossa sociedade.

Os empresários e trabalhadores angolanos são o motor que move o nosso País. São eles que transformam as ideias em acção, as matérias-primas em riqueza e os sonhos em realidade. No entanto, como qualquer máquina, o motor só funciona bem quando todas as peças trabalham em harmonia. O futuro de Angola está em sectores como o desporto, o turismo sustentável, as energias renováveis e a agricultura de alto valor.

Cada investimento nestes sectores é uma semente para a prosperidade. Aos empresários, um apelo para que invistam no capital humano, garantindo condições dignas aos seus trabalhadores.

Aos trabalhadores, um pedido de compromisso, dedicação e empenho, pois o crescimento de Angola depende do esforço colectivo. A cultura angolana é o sol que ilumina o nosso caminho.

É a nossa identidade, o nosso orgulho e a nossa herança. Aos artistas, músicos e criadores, lembro que têm um papel crucial: inspirar, educar e unir. Cada música cantada, cada obra criada é uma folha que capta a luz e a transforma em energia para a nossa sociedade. Num mundo cada vez mais conectado, a cultura é uma ponte que nos liga ao resto do mundo e uma força que nos fortalece enquanto Nação.

Que usem as vossas vozes, não apenas para entreter, mas para construir. Uma árvore sozinha é vulnerável ao vento, mas uma floresta cresce forte e resiliente. A nossa unidade enquanto Nação é o que nos protege dos desafios internos e externos.

Angola é rica na sua diversidade cultural e regional, e essa riqueza deve ser a base da nossa força, nunca motivo de divisão. Devemos trabalhar juntos, respeitando as diferenças, mas focados nos objectivos comuns.

A verdadeira força de Angola está na união e na capacidade de construir um futuro onde todos têm um lugar e uma oportunidade. O futuro de Angola não será construído apenas pelo governo ou pelas instituições. Cada um de nós tem um papel a desempenhar.

•Aos jovens, peço: estudem, trabalhem e sonhem grande. •Aos empresários, peço: invistam em Angola, criando empregos e inovação. •Aos intelectuais, lembro: o pensamento crítico é uma ferramenta poderosa para o progresso.

•Aos nossos líderes, solicito: visão, humildade e compromisso com o bem comum. Imagino uma Angola onde, em 10 anos, todas as crianças estejam na escola, os jovens tenham oportunidades de emprego, e todos os cidadãos sintam orgulho de viver numa das nações mais justas e prósperas de África. Este é o País que podemos construir juntos.

Angola é a nossa casa comum. Que cada um de nós plante hoje a semente da mudança, para que amanhã possamos colher os frutos de uma Nação forte, justa e próspera.

 

Por: EDGAR LEANDRO

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