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A minha tentativa de interpretar a última mensagem do Papa Francisco, aos 20 de Abril de 2025, sobre o perdão na família: não é um adeus, é um testamento espiritual

Jornal Opais por Jornal Opais
25 de Abril, 2025
Em Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
0

Na véspera da sua morte, o Papa Francisco proferiu uma das mensagens mais espiritualmente profundas e existencialmente transformadoras do seu pontificado.

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A sua última exortação sobre o perdão na família não é meramente uma reflexão pastoral, mas um legado universal que transcende a teologia e penetra na alma da humanidade.

Com uma clareza tocante e uma simplicidade desarmante, o Papa desvela a anatomia espiritual da convivência familiar, alertando-nos para a centralidade do perdão como fundamento do amor, da comunhão e da salvação no quotidiano dos lares.

A presente tentativa de interpretação pessoal das 20 períodos, escritos e proferidos pelo nosso Papa Francisco, no dia da Páscoa, visa, de forma sumária, dissecar, espiritual e materialmente, com rigor hermenêutico e sensibilidade humana, o conteúdo e o alcance da sua mensagem, demonstrando a sua aplicabilidade na vida real e a sua relevância perene para o bem dos homens e da humanidade.

«FAMÍLIA, LUGAR DE PERDÃO…»

A abertura com esta invocação solene — quase uma súplica, quase um mandamento — instala desde logo o tema axial da mensagem: o perdão não é acessório na vida familiar, é o seu território originário, o solo sagrado onde a fragilidade humana se transforma em espaço de graça.

O Papa consagra a família como um “lugar”, ou seja, um espaço concreto, existencial, onde o perdão se torna prática viva, não teoria. É um altar onde se celebra a misericórdia quotidiana.

1. «Não existe família perfeita.»

Aqui se inicia o desmantelamento de idealizações nocivas. A família ideal não existe senão como ilusão estética. A perfeição não é atributo da condição humana; a sua ausência, portanto, não é falha, mas condição essencial. Reconhecer isso é libertador. É o início da humildade, a primeira porta do amor autêntico. A família é feita de imperfeições que se acolhem.

2. «Não temos pais perfeitos,»

Com esta afirmação, o Papa dissolve a idealização patriarcal e materna que tantas vezes oprime pais e filhos. Ninguém possui autoridade absoluta; nem mesmo os progenitores. A paternidade é vocação, não divinização. Aceitar que os pais erram é reconciliar-se com o passado, com as feridas herdadas e com a necessidade de perdoar a quem nos deu a vida.

3. «não somos perfeitos,»

Este é o golpe mais honesto e necessário: a confissão de que todos somos limitados. Uma convocação à humildade e à misericórdia mútua. Quando abandonamos a pretensão de sermos impecáveis, abrimos espaço para amar e sermos amados tal como somos.

Esta frase funda a fraternidade humana.

4. «não casamos com uma pessoa perfeita nem temos filhos perfeitos.»

O Papa aponta aqui para a realidade relacional da convivência. Os vínculos familiares não são vínculos entre seres ideais, mas entre seres reais e falíveis. O amor conjugal e parental só floresce quando se alimenta da aceitação e não da exigência de perfeição. Esta é uma lição de ternura, não de conformismo.

5. «Temos reclamações uns dos outros.»

A frase revela o óbvio negligenciado: a convivência gera atrito. A queixa é parte da expressão de expectativas, de desejos frustrados. Mas o Papa não a condena — apenas a contextualiza. A existência da reclamação é uma chamada à escuta, à empatia, e finalmente, ao perdão.

Leia mais em

Por: JOÃO BAPTISTA KUSSUMUA

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