OPaís
Ouça Rádio+
Qui, 23 Out 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouça Rádio+
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

A jogada de mestre de Archer Mangueira

Dani Costa por Dani Costa
23 de Outubro, 2025
Em Cronica de Dani Costa, Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
0

Conseguir um espaço para erguer uma casa continua a ser uma batalha para os jovens. Até mesmo para os mais velhos, muitos são aqueles que não possuem um local oficialmente reconhecido para deixarem aos seus legítimos herdeiros no dia em que partirem deste mundo.

Poderão também interessar-lhe...

Carta do leitor: Bandidagem no Candombe Velho

Editorial: Mobilização de recursos

Condecorações da reconciliação

É sabido que o Estado, por mais vontade política, dinheiro e até interesse que tenha, já não conseguirá erguer centralidades à dimensão do que se observou depois do alcance da paz, com o apoio do crédito feito à China, ainda em pagamento.

Só por isso, muitos, com recurso a expedientes acrobáticos, optaram pela autoconstrução dirigida. Ergueram bairros — ou mesmo autênticas cidades — em que a maioria das residências não possui quaisquer documentos, fazendo com que o Estado não tenha qualquer controlo sobre elas, nem beneficie de algum tipo de imposto que poderia engordar as Finanças Públicas.

É comum, ainda nos dias de hoje, serem os próprios moradores a atribuírem os nomes às suas ruas e bairros. Alguns nomes saíram de novelas e outros de figuras que marcaram as referidas áreas, distantes de qualquer participação anterior do Estado, que agora busca legalizar os espaços e até actividades até então informais.

Qualquer um de nós deve conhecer algum amigo ou parente em cujo endereço no bilhete de identidade ainda conste “Casa sem número”. Já foi pior no passado, mas ainda existem muitas reminiscências que poderiam ter sido travadas atempadamente se os órgãos da administração do Estado fossem ao encontro dos próprios cidadãos.

Obter uma licença de construção ou legalizar uma casa num bairro continua a ser também uma das mil formas de morrer em Angola. É por isso que a Janela Única de Legalização de Terrenos é um marco que, se funcionar de facto, irá solu- cionar inúmeros problemas e coartar os apetites daqueles que transformaram as administrações municipais e comunais em autênticas áreas de saque aos cidadãos.

Por estes dias, no Namibe, está em curso um processo de legalização de espaços e até serviços denominado “Legaliza-te”. Trata-se de uma das iniciativas mais inovadoras já vistas em muitas administrações ou governos provinciais, tendo em conta que os próprios serviços se deslocaram ao encontro dos cidadãos.

Pude acompanhar ontem, numa reportagem passada pela Televisão Pública de Angola, as filas de cidadãos que iam regularizar os terrenos, os pequenos negócios e até imóveis construídos durante uma fase em que a administração parecia estar distante deles.

Visivelmente satisfeitos, num período em que determinadas acções do Executivo são alvo de críticas, não houve quem tivesse sido entrevistado que não manifestasse apreço pela oportunidade dada pelo Executivo de Archer Mangueira, em que se incluem também os seus administradores municipais e comunais, assim como os próprios serviços de Justiça.

As explicações indicam que os serviços serão estendidos a outras localidades. E, com isso, o Namibe poderá ver diminuir a existência de construções anónimas e, consequentemente, aumentar os impostos pagos pelos cidadãos que antes viviam na informalidade ou nem sequer tinham um único registo dos seus espaço.

Dani Costa

Dani Costa

Recomendado Para Si

Carta do leitor: Bandidagem no Candombe Velho

por Jornal OPaís
23 de Outubro, 2025

À coordenação do jornal O PAÍS, saudações e votos de óptima quarta-feira! Na cidade do Uíge, no bairro Candombe Velho,...

Ler maisDetails

Editorial: Mobilização de recursos

por Jornal OPaís
23 de Outubro, 2025

Para enfrentar desafios rumo ao desenvolvimento, o continente africano conta com recursos humanos e programas regionais de curto, médio e...

Ler maisDetails

Condecorações da reconciliação

por Jornal OPaís
22 de Outubro, 2025

Se, por um lado, os três signatários do acordo de Alvor devem ser agracia dos com a medalha de honra...

Ler maisDetails

A diplomacia do atraso: ONU entre o ideal e a inércia

por Jornal OPaís
22 de Outubro, 2025

A Organização das Nações Unidas conhecida como o maior projecto contemporâneo de diploma cia multilateral, entrou em vigor a 24...

Ler maisDetails
Fórum Negócios  Conectividade Fórum Negócios  Conectividade Fórum Negócios  Conectividade
DR

Angola destaca progressos nos direitos humanos e reafirma compromisso com as liberdades fundamentais em Banjul

23 de Outubro, 2025
DR

Conferência do GBECA destaca o papel transformador do estudante cristão nas universidades

23 de Outubro, 2025
LITO CAHONGOLO

Executivo reafirma aposta na industrialização mineira e na transição energética

23 de Outubro, 2025

Angola e China preparam encontro de empresários

23 de Outubro, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Ouça Rádio+

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.