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A “autorresponsabilidade” como pilar da ética no Serviço Público Angolano

Jornal Opais por Jornal Opais
14 de Fevereiro, 2025
Em Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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No contexto angolano actual, a administração pública enfrenta desafios significativos que exigem uma reflexão profunda sobre a conduta dos servidores públicos. A corrupção, a ineficiência e a falta de responsabilidade têm sido barreiras ao desenvolvimento do país.

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Com vista à promoção de uma mudança de comportamento, é apelativo que cada servidor público, independentemente da função que exerça e ou da posição hierárquica que ocupe, adopte as seis leis do Poder da Autorresponsabilidade, de Paulo Vieira, como um guia para a transformação ética e profissional.

Ademais, ao se combinar estas leis com a sabedoria bíblica, pode-se encontrar fundamentos sólidos para a mudança que se sugere, o que não apenas beneficiará o próprio servidor, mas também a sociedade como um todo.

1. “Se é para criticar (os outros), cale-se” A crítica destrutiva é um hábito comum que perpetua a negatividade e a desmotivação. Em vez de apontar falhas, o servidor público deve cultivar uma mentalidade construtiva. A Bíblia ensina-nos em Tiago 1:19 que “todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar”. Essa passagem convida-nos a reflectir antes de criticar, promovendo um ambiente de diálogo e colaboração. Ao silenciar a crítica e focar em soluções, o servidor pode contribuir para um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo.

2. “Se é para reclamar, dê sugestão” Reclamar sem oferecer soluções é um desperdício de energia. Em Provérbios 16:24, lemos que “as palavras agradáveis são como favo de mel, doces para a alma e saúde para o corpo”. Ao invés de reclamar, o servidor deve empenhar-se em apresentar sugestões viáveis que possam melhorar os processos e os serviços públicos. Essa atitude não apenas demonstra comprometimento, como também inspira os colegas a adoptarem uma postura proactiva e colaborativa.

3. “Se é para buscar culpados, busque solução” A busca incessante por culpados é um obstáculo ao progresso. Em vez de se concentrar em quem errou, o servidor deve focar em como corrigir os erros. Segundo a Bíblia em Filipenses 4:8 devemos pensar em tudo que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e de boa fama. Essa mudança de foco pode transformar um ambiente de trabalho tóxico em um espaço de aprendizado e crescimento, onde os erros são vistos como oportunidades de melhoria.

4. “Se é para se fazer de vítima, faça-se de vencedor” A mentalidade de vítima impede o crescimento pessoal e profissional. Em Romanos 8:37, somos lembrados de que “em todas estas coisas, somos mais que vencedores”. O servidor público deve assumir a responsabilidade pelas suas acções e decisões, buscando sempre a superação. Essa atitude não apenas fortalece o carácter, pois também inspira outros a adoptarem uma postura de resiliência e determinação.

5. “Se é para justificar seus erros, aprenda com eles” Justificar erros é uma forma de evitar a responsabilidade. Em Provérbios 28:13, é dito que “o que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”. Ao invés de justificar falhas, o servidor deve aprender com elas e buscar formas de não repeti-las. Esta prática promove o crescimento pessoal e contribui para uma administração pública mais eficaz e responsável.

6. “Se é para julgar as pessoas, julgue suas atitudes” O julgamento das pessoas é muitas vezes superficial e injusto. A Bíblia ensina-nos em Mateus 7:1-2 que “não julgueis, para que não sejais julgados”.

O servidor público deve focar-se nas atitudes e nos comportamentos, promovendo uma cultura de feedback construtivo. Ao avaliar acções e decisões, em vez das pessoas, cria-se um ambiente de aprendizado e melhoria contínua, onde todos podem crescer e se desenvolver.

Destarte, a adopção dessas seis leis da autorresponsabilidade é um passo crucial para a transformação da nossa administração pública; ao promover uma cultura de responsabilidade, proactividade e aprendizado, os servidores públicos podem contribuir significativamente para uma Administração Pública mais ética e eficiente.

Como nos ensina Provérbios 4:7, “a sabedoria é a principal coisa; adquire, pois, a sabedoria”. Que cada servidor público desta amada Angola busque essa sabedoria e se comprometa com a mudança, não apenas por si mesmo, mas por toda a sociedade, com enfase para os seus filhos. A mudança começa com cada um de nós, e é através de acções responsáveis que construiremos um futuro melhor para todos.

 

Por: Selma Aragão

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