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Especialista aponta perdas avultadas de recursos financeiros com a resistência da caça furtiva

A prática da caça furtiva de animais de pequeno porte e até de elefantes é antiga, apesar de medidas proibitivas da parte do Executivo. O Estado perde avultados recursos financeiros para proteger, sobretudo, as espécies ameaçadas

Jornal Opais por Jornal Opais
25 de Fevereiro, 2025
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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O engenheiro ambiental Euclides Silva alerta que a caça ilegal não é apenas um problema ambiental, mas sobretudo, um entrave ao crescimento económico de Angola. Segundo disse, com a prática, compromete a imagem internacional de Angola, dificultando investimentos estrangeiros e acordos comerciais.

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O fato de o tráfico ser uma actividade praticada por organizações criminosas, Angola pode sofrer sanções, porque estes criminosos financiam até guerras.

Mais adiante, Euclides Silva referiu que o Estado perde também receitas do turismo, especialmente do ecoturismo e do turismo de safári, porque há turistas que gostam de visitar animais.

Para a fiscalização, apontou que o Estado enfrenta maiores custos, porque o combate exige investimento em meios para patrulhamento, dinheiro que, segundo referiu, devia ser alocado em outras áreas.

Entretanto, reforça, há outro mercado, o do comércio ilegal de marfins que Euclides da Silva entende que muitas vezes é financiado por organizações criminosas, dificultando investimentos estrangeiros e acordos comerciais, apontando essa realidade como um dos prejuízos económicos.

Por dentro das vendas

Em Angola, as barracas de comida alimentam os caçadores de pequeno porte. De acordo com Teresa Miranda, vendedora de comida, logo pela manhã, os caçadores fornecem os animais.

Os preços variam consoante o tamanho e o tipo de animal, por exemplo, o veado (a cabra-do-mato) custa 50 mil kwanzas, a gazela, 10 mil, o macaco, 7 mil kwanzas.

Numa breve ronda feita por este jornal em alguns pontos de venda de carne de caça, constatou-se que o almoço custa entre 2 5000 e 3000 kwanzas. Mas vende-se também a carne seca em postas, nomeadamente nos mercados dos kwanzas e do quilômetro 30, ao preço de todos os bolsos, até 1000 kwanzas.

Mariza António, outra vendedora, disse ter consciência da proibição da venda dos produtos prevenientes da caça furtiva, porém, justificou, não sabe fazer mais outra coisa em termos de comércio, porque está neste negócio há 20 anos e é deste que sustenta a família e a escola dos filhos.

Os lucros não são fabulosos, segundo contaram, mas no final de cada dia, leva-se sempre para casa o sustento, repetiram as nossas entrevistas, sendo que algumas preferiram o anonimato e não serem fotografadas.

Fazendo fé nas palavras das nossas entrevistas, o lucro por cada animal é de 1000 kwanzas, por isso quanto mais animais comprar, maior é o lucro. Para quem vende almoço de carne de caça, como a senhora Teresa Cabaça, dona de uma barraca no Bengo, os dias de feriados prolongados e fins-de-semana são os que mais vendem, devido ao turismo interno.

Teresa, residente no Bengo, lamentou o fato de a província não ter um mercado de consumo. “Só vendemos mais nos feriados prolongados porque chegam aqui famílias de Luanda para turismo interno”, disse, esclarecendo que, ao longo da semana, “as pessoas trabalham aqui, mas consomem em Luanda”.

Ou seja, o sentido de consumo é inverso. Para quem tem fornecedor na zona leste, o ponto de comércio é o mercado do 30, em Luanda. Para as vendedoras do mercado dos kwanzas, os fornecedores são das províncias do Cuanza-Norte e Bengo (Sassa povoação) e Uíge, essa última principal formadora da carne de jiboia.

Da caça saem os homens e nos mercados estão as mulheres, uma rotina diária. A sobrevivência da espécie humana, que vê aqui o seu meio de sustento, e a proteção da biodiversidade entram em choque. Mas é um dilema que Angola tem de resolver, aliás, em outubro passado, o Executivo aprovou mais um decreto a reforçar a proibição.

Os caçadores usam meios como armadilhas tradicionais e até armas de fogo para o abate de animais que, depois, são comercializados nos mercados onde chegam às primeiras horas do dia.

POR:José Zangui 

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