Os prelectotes da 2.ª Conferência Internacional Sobre Liderança e Capital Humano, promovida nesta segunda-feira em Luanda pela So- ciedade Mineira de Catoca, convergiram na ideia segundo a qual “hoje as empresas já colocam a pessoa, finalmente, no centro das prioridades” e há uma mudança do papel de chefe para líder
Para o responsável do Instituto Chiavenato, Idalberto Chiavenato, houve tempos em que as organizações eram conduzidas por chefes que não motivavam e que limitavam as competências dos colaboradores. “Hoje dá-se mais dignidade e reconhecem a capacidade humana”, disse. António Barros, orador do tema “Liderança como factor de competitividade no sector mineiro”, referiu que a qualidade de liderança é um determinante para diferenciar empresas, garantir a sustentabilidade e atrair investimentos.
Segundo o académico, o líder tem que ter a capacidade de motivar equipas para se atingir objectivos colectivos. Referiu ainda, nas suas declarações, que as empresas crescem quando têm na liderança o motor transformador. Referindo-se ao perfil de líder de uma empresa, destacou que o mesmo deve ter capacidade de resolver conflitos, comunicar claro, tomar decisões eficazes e posicionar a empresa em cadeias globais.
Quanto aos desafios da Sociedade Mineira de Catoca, António Barros disse que os mesmos devem passar pela redução de acidentes, evitar paralisações das operações, apostar no constante processo de formação, para que as pessoas aumentem as suas competências e promovam a inclusão das comunidades. Segundo ainda o orador, Angola explora diamantes há 100 anos, contudo entende que a mineração precisa articular-se com o desenvolvimento local e a industrialização. Para tal, reforçou, precisa de liderança para garantir a transformação, líderes com visão estratégica.
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