Segundo o PCE da Kixicrédito, este facto tem atrasado o desenvolvimento agrícola do país. Apesar do micro-crédito, a agricultura está a crescer, ainda é impulsionada por bancos tradicionais e o Fundo de Desenvolvimento Agrário (FADA), para aquisição de máquinas, sementes e fertilizantes
Nos últimos anos, instituições financeiras não bancárias também entraram no negócio, como a Kixicrédito, financiando micro-crédito, pequenos empreendedores, até 1 milhão de kwanzas.
De acordo com o presidente da Comissão Executiva (PCE) da Kixicredito, Joaquim Catinda, a sua instituição disponibi liza micro-crédito a agricultura através dos produtos Kixivale e Kixiagropesca, apenas para citar estas iniciativas. Entretanto, se por um lado, o Banco Nacional de Angola (BNA) diz estar a registar melhoria na concessão de micro-crédito à agricultura, Joaquim Catinda entende ser necessário fazer mais, porque ainda há muitas pessoas excluídas de qualquer crédito, apontando cerca de 84 por cento dos angolanos.
O PCE da Kixicrédito defende, por isso, que a inclusão financeira ainda é um desafio. Segundo directrizes do BNA, o valor máximo que as sociedades podem conceder em crédito é de um milhão de kwanzas, salvo excepções contratuais.
POR: José Zangui
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