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Ndaka Yo Wiñi ‘desfila’ musicalidade africana de raiz no Centro Camões

Bernardo Pires por Bernardo Pires
30 de Junho, 2025
Em Cultura, Em Cartaz

Num concerto onde a ancestralidade africana foi exaltada com palmas, cantos e assobios, acompanhados de batuque, guitarra, bateria e outros instrumentos musicais, o músico angolano mais uma vez fez ecoar a musicalidade africana de raiz de arrepiar a alma e os ouvidos no auditório do Centro Cultural Português, Camões, em Luanda

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Com uma musicalidade que transcende a barreira do tempo e convida à presença magna dos espíritos dos ancestrais, o músico angolano Ndaka Yo Wiñi realizou na última sexta-feira, 27, no Instituto Camões, em Luanda, um concerto intimista para assinalar o seu regresso ao mercado musical nacional após cerca de seis anos ausente.

Ousado e autêntico, o artista fez do palco seu santuário para venerar a memória daqueles que enraizaram a cultura africana e que o inspiram a continuar o legado de uma geração que existe desde há milhares de anos antes da presença do colono europeu.

Acompanhado da sua banda, Ndaka Yo Wiñi “aqueceu” a noite de cacimbo no anfiteatro do Camões, exibindo com toques que o faziam recordar ícones da música popular angolana e da africanidade contemporânea, misturando diferentes ritmos e gêneros musicais.

Em palco, o calmo e ao mesmo tempo inquieto artista dançou, cantou, gritou e até assobiou para enaltecer a música angolana, revelando a sua paixão ínfima pela música africana de raiz, onde as línguas nacionais são elementos que dão vida e caracterizam o seu estilo musical.

Num tom de brincadeira, deixou claro que não se considera um músico nem cantor, mas sim “mensageiro” que tem na arte musical a forma de cumprir a sua jornada terrena. “Eu não sou cantor nem músico, sou apenas um mensageiro que transmite a mensagem através da música e dos instrumentos”, disse o artista numa curta pausa de agradecimento ao público, durante o seu concerto.

O mesmo afirmou, inclusive, que a sua música não serve apenas para entreter, mas para alimentar os ouvidos, a alma e renascer a ancestralidade africana que mora no interior de cada angolano e/ou daqueles que se deixam encantar pela mãe África.

Comparou a sua jornada artística à vida de um missionário, onde a arte, em particular a música a africana, é o seu instrumento de expressão e de intervenção.

“Sou que nem um missionário, transmito a mensagem da nossa ancestralidade através da música, sinto que nasci e vivo para este propósito. Estou para honrar os meus ancestrais”, reforçou.

Preparação de um novo álbum

O concerto, que teve a duração de cerca de duas horas, serviu de quase uma pré-apresentação do segundo álbum que o artista promete disponibilizar dentro de algumas semanas nas plataformas digitais.

Intitulado “afona tchimba ko hoko”, um álbum genuinamente angolano, que será composto por 11 faixas musicais, cujo título foi inspirado na história de coragem e determinação de um líder guerreiro da tribo Mucubal, grupo étnico cultural oriundo da província do Cunene e uma parte do Namibe.

Ao falar em exclusivo para o jornal OPAIS, Ndaka Yo Uini adiantou tratar-se de um álbum que vai congregar diferentes gêneros musicais, entre nacionais e internacionais, mas com as línguas nacionais a serem o elemento uniforme em todas as composições.

“É um álbum completamente recheado de fusão, desde os ritmos da ancestralidade africana e outras componentes internacionais como jazz, blues, ritmos nacionais, folclóricos e uma série de casamentos de diferentes estilos e gêneros musicais”, avançou o artista.

Participações nacionais e internacionais

Embora ainda sem data prevista de lançamento, assegurou apenas que o álbum já está a ser produzido, algumas músicas já estão gravadas e decorre um processo rigoroso de selecção de artistas que vão participar do mesmo, sublinhando que tem sido difícil encontrar músicos que se encaixam na sua linha musical.

Assegurou que o seu novo álbum vai contar com participações de artistas nacionais e internacionais, entre músicos, instrumentistas, arranjistas e produtores.

Músico, compositor, instrumentista e investigador cultural, Adriano Dokas, conhecido nas leads artísticas por Ndaka Yo Wiñi, nasceu a 5 de Janeiro de 1981 na província de Benguela.

Acérrimo defensor dos valores culturais angolanos, Ndaka Yo Wiñi transporta em cada canção a matriz da sua identidade cultural, impondo nas suas composições as línguas nacionais como forma de defender as suas raízes.

É considerado embaixador do gênero musical Lundongo. Detentor de um talento autêntico e incontornável, Nda ka Yo Wiñi destaca-se no panorama artístico nacional pela diferença no seu percurso, desde a promoção da sua língua materna às sonoridades tradicionais, exaltando as suas influências ancestrais através do desenvolvimento de registos locais de música étnica e ritmos que exaltam a ancestralidade.

Com uma carreira em ascensão desde 2011, o artista conta já com um álbum no mercado intitulado “Olukwembo”, lançado em 2018. Composto por 11 temas, o álbum apresenta uma fusão de ritmos étnicos e ancestrais com outras componentes internacionais como jazz, blues, reggae, soul, salsa e funk brasileiro.

Bernardo Pires

Bernardo Pires

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