Ilustre coordenador do jornal OPAÍS, votos de óptima quarta-feira e obrigado pela oportunidade! Na semana passada, na cidade de Luanda, ali pelas bandas do São Paulo, uma confusão que terminou em morte chocou a sociedade e o mundo.
Pelas redes sociais, apercebi-me de que um soldado das Forças Armadas Angolanas (FAA) terá desferido vários golpes de sabre militar (quiçá uma arma branca) contra um taxista que fazia a rota Cacuaco-São Paulo. De acordo com o vídeo e relatos, o soldado recusou-se a pagar a viagem e, na discussão, preferiu partir para a agressão, que levou a vida do taxista.
O soldado das FAA, pelo que se sabe, já está detido e deverá responder pelo crime que pesa sobre si. No local, a pronta intervenção da Polícia Nacional foi a melhor coisa que aconteceu, visto que a população queria agredir o cidadão supostamente acusado. Como é evidente, o acto chocou a sociedade e leva a uma reflexão profunda.
Que motivações levaram o soldado a não pagar, sobretudo num contexto em que a justiça vai substituindo a arrogância? Este comportamento deixa as FAA em maus lençóis e preocupa a forma como muitos soldados têm andado por Luanda e arredores nos últimos tempos.
Deste modo, é importante evitar-se que situações do género voltem a acontecer, porque os soldados devem ser exemplos em qualquer ordenamento jurídico, tendo em conta as responsabilidades que carregam.
POR: Luís Lombe, Sambizanga









