O ministro dos recursos minerais, Petróleos e Gás, Diamantino Azevedo, afirmou que a refinaria do Lobito, projectada para produzir 200 mil barris de petróleo por dia, orçada em 6,3 mil milhões de dólares, já vai a 20 por cento do nível de execução física e Governo projecta a exportação da produção para países da SADC, via Corredor do Lobito
A Refinaria do Lobito, um projecto que tem sido repetidas vezes referenciado pelo Presidente da República, João Lourenço, poderá beneficiar, quando concluída, de alguns blocos de petróleo próximo da costa da província, ainda em fase de prospecção. Até agora, conforme sublinha o ministro Diamantino Azevedo, o projecto é 100 por cento da esfera da Sonangol, que tem, com meios próprios e financiamentos, sustentado, porém aberto à entrada de novos parceiros.
“O que nós temos é um plano de conseguir captar parceiros para Sonangol, mas isso não nos impede, enquanto não acontecer, de continuar com o projecto”, vincou o governante, adiantando que mais de 3000 trabalhadores estão envolvidos na empreitada. Face à falta de parceiros no projecto, que será tão somente a maior refinaria de Angola, o ministro dos Petróleos e Recursos Minerais admite que se poderá levar mais tempo do que o previsto, no que se refere à conclusão, mas descarta, desde já, qualquer possibilidade de parar a obra.
“Não temos esta intenção de parar. Pode atrasar o prazo que nós temos em mente para a conclusão da refinaria”, disse. Questionado sobre a possibilidade de haver benefícios fiscais para quem entrar no projecto, à semelhança do que aconteceu com Gemcorp, na refinaria de Cabinda, que já está em funcionamento, o governante afirmou que “existe um contrato de investimento. E quem quiser investir vai ser de acordo com o que nós temos previsto”, salienta.
POR: Constantino Eduardo em Benguela









