A peça, com a duração de 35 minutos, narra a história de uma mulher que não aceita ser submissa ao marido e ensinarnos como lidar com os nossos parceiros, respeitando um do outro para não incorrermos a erros a conselhos destruidores Cerca de 100 pessoas assistiram, no sábado, a uma sessão teatral, em alusão ao 6º aniversário do Colectivo de Teatro Mentes Brilhantes, no Colégio J.S Descanso, em Luanda.
O espectáculo, com a duração de 35 minutos, incidiu na estreia da peça teatral com o título, “Macaco Já Não Quer Banana”, protagonizada por Chico (Júnior Ferreira) e sua esposa.
A obra foi inspirada na vida de um casal, cuja mulher é forçada a sair de casa por discutir bastante com o seu parceiro e não aceitar conselhos. É a história de uma mulher que não aceita ser submissa ao marido.
A peça traz uma mensagem importante realçando aspectos sobre a vida conjugal. Procura mostrar também a sociedade, sobretudo os casais, como devemos respeitar os nossos parceiros, a necessidade urgente do dialogar e de modo a controlarem-se os impulsos desnecessários por parte de cada um.
O autor da peça e coordenador do show, Júnior Ferreira, em conversa com a reportagem do Jornal OPAÍS, afirmou que a obra chama a atenção aos casais para a necessidade do diálogo, o respeito, um pelo outro, tendo acrescentado que é por via da reciprocidade e do respeito que se constrói e se preserva um lar, conversando e controlar a raiva, de modo a evitar colapsos. “A peça vem ensinar-nos como lidar com os nossos parceiros, respeitando um do outro para não incorrer a conselhos inúteis”, disse.
Desafio Já aos mais críticos da sua jornada, se refere, o coordenador, referiu que se registaram aquando da saída de alguns membros do colectivo, criando assim um mal-estar no seio dos outros integrantes.
Recordou que a situação voltou a normalizar-se em 2024, com a recomposição e o reforço do colectivo, quer em temáticas, quer em acções, e hoje, determinados e cheios de energia, fazem das Artes Cénicas, uma grande ferramenta no combate a delinquência, a vandalização dos bens públicos, entre outros aspectos.
O grupo foi fundado a 30 de Maio de 2019, no Bairro Rasta, em Luanda, por Luís Costas Abrantes, jornalista e professor, com o objectivo era tirar os jovens da delinquência e ocupá-los com a arte de representar.
Em 2020, contava com mais de 30 elementos e actualmente tem 10, que carregam a arte no coração e teve como momentos mais relevantes da sua actividade, ao realizar a sua primeira intervenção social, no Centro Cultural Jabumba, na Vila Estoril, Golfo 2, em Luanda.