A Unidadede Informação Financeira (UIF), em nome do Executivo angolano, acolhe o encontro de combate ao branqueamento de capitais e ao terrorismo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), com vontade de brilhar mais noutras instituições para lá do continente berço
Na 3ª Reunião de Combate ao Branqueamento de Capitais da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), que decorre na capital angolana, Luanda, os participantes defenderam no primeiro dia a mobilização de recursos financeiros para a execução de planos concretos na região.
Ontem, no Hotel Intercontinental, os membros da SADC e peritos em combate ao fenómeno que mancha as instituições públicas e privadas, incluindo o terrorismo e o tráfico de armas, adiantaram que com políticas de monitorização os objectivos serão alcançados a curto, médio e longo prazo.
Por isso, a formação de técnicos para dar resposta a esta luta que envolve os Estados da África Austral é também uma das apostas do encontro. Aliás, entre os onze instrumentos de orientação legislativa para o efeito, a análise de avaliação de risco colectiva de operadores da banca, Organizações Não Governamentais e afins mereceu atenção dos presentes.
Para o efeito, estes pontos vão abranger também as seguradoras, imobiliárias com o objectivo de se aferir melhor o comportamento destas instituições quanto à movimentação financeira local e internacional.
No entanto, estas medidas visam analisar os perfis e fazer com que os países membros lutem para saírem da lista cinza e negra do GAFI. Posto isto, os peritos olharam também para um detalhe importante que são as acções de mobilização, no sentido de se agir com lisura e transparência a nível da região da África Austral.
Na magna sala, o administrador não executivo do Banco Nacional de Angola (BNA), Miguel Miguel, reiterou o comprometimento do Executivo angolano no combate ao branqueamento de capitais e ao terrorismo por serem males que enfermam as sociedades.
“Há legislação em curso e vai incidir sobre todas as práticas ilícitas que forem identificadas pelos Estados membros da SADC”, referiu o responsável do BNA.
Por esta razão, Miguel Miguel adiantou ainda que a implementação do risco sectorial nacional carecerá de reforço de recursos para lhe tornar eficiente localmente e na região.
O administrador não executivo do BNA falou que é imperioso caminhar juntos, tendo em conta que os problemas regionais são comuns, logo merecem atenção de todos os membros.
Miguel Miguel disse que, alinhados para o mesmo objectivo, que é o combate ao branqueamento de capitais e o terrorismo, vai garantir um novo cenário no GAFI, assim como o bem-estar para os cidadãos da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
UIF continua a trabalhar para sair da lista do GAFI O director-geral da Unidade de Informação Financeira (UIF), Gilberto Capeça, adiantou que Angola continua a trabalhar para sair da lista cinzenta do GAFI.
À margem da 3ª Reunião de peritos de combate ao branqueamento de capitais da SADC, o responsável frisou que este processo visa concluir trabalhos internos de várias ordens.