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Intenções, acções e percepções

Jornal Opais por Jornal Opais
21 de Fevereiro, 2025
Em Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Toda acção humana reveste-se necessariamente de uma intenção e gera consequentemente uma percepção, sobretudo quando os destinatários directos da acção são seres humanos. Porém, existem acções denominadas involuntárias, estas geralmente ocorrem quando o sujeito não tenciona as consequências que resultam da sua acção.

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Quando assim acontece, tais actos são classificados moralmente de actos do homem, enquanto que os actos resultantes de acções cuja intenção é previamente deliberada são designados de actos voluntários, também conhecidos como actos humanos. Analisemos a intenção, acção e percepção em Política.

A partida, um princípio essencial para esta análise é a tese-mestra enfatizada pelo ex-presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt, segundo a qual “em política não existem acasos”, ou seja, em política, todas as acções são previamente deliberadas, quer isto dizer que, nada é feito sem ter uma intenção clara.

Tudo é perfeitamente calculado, medido e com um objectivo a alcançar muito bem definido. Logo, o princípio moral da não Intencionalidade é, para já, aqui excluído. Tudo em política é deliberadamente intencional.

O trinômio intenção, acção e percepção nem sempre se combina de forma harmônica em política. Senão vejamos: Se é verdade que a acção política visa a satisfação das necessidades da colectividade, será que esta é sempre precedida de uma intenção sustentada pela mesma pretensão? E a percepção dos destinatários da acção, estará esta sempre em consonância com a intenção dos protagonistas da acção? A resposta para as duas questões é unânime, NÃO! A decomposição dos factores que integram esta fórmula é simples e complexa, paradoxal porque a sua efectivação é, no mais das vezes, também paradoxal.

As acções dos políticos geralmente são contrárias às suas reais intenções, ou seja, a real motivação do político nem sempre é aquela a qual ele anuncia como sendo a que lhe motiva a praticar tal acção, e mais, quase sempre, o discurso anuncia aquilo que não fará, se o fará, não com o resultado que os destinatários acham que terão.

Exemplo: Chinduli, insatisfeito com a gestão das verbas da família, anuncia a pretensão de ser ele o gestor da família. Intenção de Chinduli – gestão transparente das verbas da família.

Manifesta esta intenção aos seus irmãos, e estes convencidos de que seria melhor com Chinduli na gestão, passam as contas bancárias em seu nome. Com as contas bancárias em seu nome, a condição da família piora, dieta alimentar precária, crise profunda na família, e outros problemas advindos da má gestão.

A gestão de Chinduli revela-se danosa, destinando os bens da família para fins pessoais, o que entristece os seus irmãos que o apoiaram, passando as contas da família em seu nome.

Conclusão, afinal a real intenção de Chinduli não era a gestação trasparente das verbas da família, mas sim a ambição pessoal. Intenções, Acções e Percepções em política fazem parte das cartas do jogo.

Quem melhor manipula estas etapas da conduta humana, sobretudo a etapa da Percepção dos destinatários, obtém o poder, que outra coisa não é senão a capacidade de influenciar outrem a pautar por uma determinada conduta, e com esta conduta apoiá-lo, legitimando assim a sua autoridade. Esta é a verdadeira realização do político, Poder e Autoridade.

E toda sua acção visa alcançar este fim… E o perceptor, os destinatários da acção? Estes geralmente são apenas meios para o alcance do real interesse do político.

Porém, diga-se, existem casos de coerência na acção política, onde a intenção, acção e percepção conjugamse na clareza do objectivo real da acção política: O BEM COMUM. Estes políticos foram os que escreveram com penas de ouro as páginas mais brilhantes e ricas dos anais da história da humanidade.

 

Por: ESTEVÃO CHILALA CASSOMA

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