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Investigação científica… O baluarte para desenvolvimento científico

Jornal Opais por Jornal Opais
22 de Novembro, 2017
Em Opinião
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
0

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Um dos pressupostos para a classificação qualitativa de uma Nação, é a qualidade do seu povo, traduzida aqui como sendo o nível de educação social, do grau de preservação cultural, do nível de escolarização académica, ou até, outras habilidades intrínsecas ao saber ser, estar e fazer. Observando desta maneira, pode parecer estarmos diante de um conceito marginal que remetenos imediatamente à “coisificação da pessoa humana”.

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A verdade é que, quanto maior for o nível de absorção do conhecimento, maior é a capacidade dos indivíduos para participação pública. Realidades como a nossa, quando comparadas a sociedades mais desenvolvidas, percebese com facilidade, por via dos indicadores sociodemográficos, a exemplo do IDH, as principais razões para a baixa da qualidade de vida dos seus cidadãos.

Altas taxas de analfabetismo, modelos educativos rudimentares num sistema de educação atrelado ao poder político e pouco efi ciente, níveis baixos de profi ciência para concurso no mercado de emprego e outros males, caracterizam-se como principais consequências do pouco investimento público na Educação.

Quando avaliados, os actos de governação nos seus mais variados aspectos, percebe-se, nas entrelinhas, quanto maior for o estreitamento entre a escola e os seus cidadãos, mais facilmente se percebe o efeito multiplicador da materialização na orientação pública do bem-estar das famílias. É na escola onde a ciência acontece.

É na escola e nos diferentes centros de investigação científica que comportam, que surgem as oportunidades de testagem das diferentes opções de decisão ao dispor do poder político; É por via da escola que as principais medidas de bem-estar podem ser estimadas, tornandoas muito próximas da realidade, um aporte necessário para a garantia da eficácia e efectividade das políticas públicas; É com a escola que vem o pensamento crítico, a emancipação dos povos, a promoção da inovação tecnológica e a conquistas de novas formas de se pensar e produzir.

Nestes termos, a investigação científica sempre esteve presente na história da evolução do homem. Ela é inerente aos diferentes modelos produtivos e de convivência social indexados ao percurso cultural das grandes e pequenas sociedades.

Qualquer base histórica que retracta factores de sucesso das antigas civilizações, demostra, de forma clara e aberta, o papel do conhecimento e sua grande infl uência na construção social e na garantia do bem-estar das famílias. Na contemporaneidade, o conhecimento resultante da argumentação empírica, com bases científi cas comprovadas, tem contribuído, em grande forma, para a materialização das agendas públicas e para o alcance do desenvolvimento.

Vivemos na era do conhecimento e do progresso tecnológico! Vivemos numa época em que as grandes referências do bem fazer, têm por detrás um grande aporte intelectual que permite minimizar os erros, fazendo leituras sobre a realidade da vida e as projecções de autosustentação.

Com isso, o investimento público direccionado para a investigação científica se faz necessário e urgente, já que existe uma relação de proximidade entre a projecção de políticas públicas para o desenvolvimento e a qualidade da despesa pública para a promoção da Investigação & Desenvolvimento.

Cada vez mais se percebe que o adiar do investimento directo ou indirecto no sector da Investigação & Desenvolvimento, põe em causa a qualidade e o realismo das políticas públicas concebidas e, por exemplo, a sustentabilidade das obras realizadas.

É importante que despertemos para a compreensão de que, para além da perspectiva normativa das políticas públicas, normalmente assegurada pela subjectividade dos interesses de quem governa, o grau de efi ciência das acções do Estado deve ser condicionado aos experimentos científicos comprovados.

Analisada a abrangência analítica do relatório do Banco Mundial sobre como os Estados decidem investir na qualidade da sua educação, com muita pena, denota-se, o quanto Angola tem marginalizado, com muito pouco investimento o processo de educação da sociedade no geral.

Logo, quando o Estado decide investir directa ou indirectamente nos centros de estudo científico, ou estimula o seu funcionamento, acaba tendo retornos por via de toda uma consultoria pública a volta de um conjunto de estudo empíricos que vão fundamentar a parte positiva das políticas públicas elaboradas. Numa época de grandes desafios para o país, o estreitamento das relações entre o Governo e Academia, não só se faz necessário, como se constitui no baluarte para o alcance das grandes realizações sociais.

Nestes termos, o fomento da Investigação científica, autónoma e independente, como pressuposto para o desenvolvimento, impõe uma nova geração governativa, grandes desafios na busca do conhecimento prático, na absorção de habilidades técnicas, na capacidade de negociação e na busca incessante das melhores práticas. É preciso olhar para o ensino de forma diferenciada.

É preciso olhar para as universidades e centros de estudos com mais optimismo. É preciso desenvolver mecanismos de minimização dos custos dos cursos técnicos com bolsas de estudos e outros estilos de subvenção ao dispor; É Preciso mudar a política educativa actual e redimensiona-la para a minimização do custo de se investir em Angola, dos custos de efectivação das políticas públicas, do custo de contracção de mão-de-obra e para a qualificação do bem-estar dos cidadãos.

Quem não sonha não realiza, mas também quem não se qualifica para a realização do seu sonho, até pode sonhar mas terá grandes dificuldades para a realização…

Só por isso sonhe mas também busque sempre a excelência no conhecimento.

O país merece e nós agradecemos!

Jornal Opais

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