OPaís
Ouça Rádio+
Ter, 4 Nov 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouça Rádio+
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

Sociedade civil defende maior fiscalização das políticas públicas para a promoção da justiça social

Domingos Bento por Domingos Bento
21 de Fevereiro, 2023
Em Manchete, Política
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
0

No âmbito do Dia Mundial da Justiça Social, celebrado nessa Segunda-feira,20, as diferentes organizações da sociedade civil, que operam em Angola, reconhecem haver, da parte do Executivo, vontade política para implementar um conjunto de acções que visam a eliminação das assimetrias sociais, a olhar para os mais variados programas públicos, mas que falham devido à fraca componente de fiscalização dos órgãos de direito

Poderão também interessar-lhe...

Angola e Alemanha assinalam nova era na cooperação bilateral com visita de alto nível do Presidente Frank-Walter Steinmeier

Teté António preside abertura do I° Curso de Formação de Formadores da Polícia Nacional

Projecto Njila forma mais de 15 mil quadros da administração pública em um ano

As diferentes organizações da sociedade aproveitaram a data de ontem para, mais uma vez, levantarem as suas vozes para, em tom alto, chamarem a atenção da necessidade de um maior acompanhamento das políticas públicas em curso que visam a garantia efectiva da justiça e bem-estar social dos cidadãos. Para as diferentes organizações da sociedade civil, há, da parte do Executivo, vontade política para implementar um conjunto de acções que visam a garantia da justiça social, a olhar para os mais variados programas de fortalecimento social das comunidades.

Acções como o Plano Integra- do de Intervenção nos Municípios (PIIM), o KWENDA, o programa de construção de habitações sociais, com destaques para os projectos dirigidos e centralidades, os programas de apoio à agricultura familiar e pesca artesanal, merenda escolar e o programa de com- bate à fome e à pobreza sinalizam alguma direcção das políticas públicas. Referem as organizações da sociedade civil, todos esses programas públicos foram criados para o fortalecimento da justiça social e a eliminação das desigualdades socais.

Porém, apontam, o grande problema está no acompanhamento destes projectos que, embora sejam criados para todos, acabam por estar refém da vontade de um grupo de pessoas e interesses quando a acção fiscalizadora falha, o que desacelera os passos com vista a diminuição das as- simetrias. Neste sentido, a necessidade de uma “mão pesada” da justiça às entidades ou grupos que desviam valores destinados aos programas de apoio aos mais vulneráveis deve, na opinião das organizações da sociedade civil, ser uma prática recorrente e inegociável.

Caminhos e desafios

Para Serra Bango, da organização Justiça Paz e Democracia (AJPD), a justiça social em Angola ainda tem muitos caminhos e desafios a percorrer, sobretudo ao nível das questões ligadas ao acesso à habitação, água, emprego e assistência social aos grupos mais vulneráveis. O activista cívico entende que estas acções e barreiras só serão eliminadas com uma política bem definida e com vontade de quem governa. “Há várias formas de atender- mos a justiça social. E uma delas é, precisamente, a justa distribuição da renda e outros bens e serviços.  Ainda há um caminho que deve ser feito”, apontou.

Melhor distribuição da riqueza

Por seu lado, João Malavindele, coordenador da ONG Omunga, entende que, para uma justiça social efectiva, seria de todo fundamental que a distribuição da renda em Angola fosse equitativa, até a julgar pelas potencialidades de recursos que o país dispõe, desde o petróleo, diamantes e outros. Numa altura que o país debate- se com a falta de empregos, João Malavindele disse entender que já era tempo de o Executivo avançar com a política de subsídio de desemprego, até para acudir as famílias e grupos mais vulneráveis. “E nós vivemos isso no período da Covid-19, em que parte dos cidadãos foram obrigados a ficar em casa.

E muitos dependem das actividades informais e passaram por muitas dificuldades para sobreviver, o que minimizaria se tivéssemos um subsídio de desemprego”,defendeu. Por outro lado, no que toca à implementação do programa KWENDA, João Malavindele aquilo que tem sido a prática dos nossos governantes para termos um país igual para todos”, apelou.

“Não há igualdade”

Já Teresa Fedão, coordenadora do projecto social “100 Preconceitos”, entende que Angola dispõe de normas e legislações próprias que propiciam a efectiva justiça social, mas que pecam por falta de fiscalização. A activista cívica, que trabalha com diferentes grupos sociais, la- menta o facto de os órgãos públicos competentes na operacionalização e fiscalização da justiça não darem o seu melhor para que ela seja de facto extensiva. “Infelizmente, não há igualdade de justiça para todos. Basta que olhemos ao facto de as pessoas serem julgadas em função da posse, o que faz com a justiça social em Angola peque muito”, lamentou.

Sobre a data

O Dia Mundial da Justiça Social comemora-se todos os anos a 20 de Fevereiro. A data foi cria- da em 2007 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, de acordo com a Resolução A/RES/62/10, e celebrada pela primeira vez em 2009. O objectivo do Dia Mundial da Justiça é enfrentar as realidades da pobreza, do desemprego e da exclusão, tentando criar oportunidades para todos e combater as desigualdades no mundo.

Domingos Bento

Domingos Bento

Recomendado Para Si

Angola e Alemanha assinalam nova era na cooperação bilateral com visita de alto nível do Presidente Frank-Walter Steinmeier

por Neusa Felipe
4 de Novembro, 2025

O Chefe de Estado da maior economia da União Europeia inicia hoje uma visita de três dias à República de...

Ler maisDetails

Teté António preside abertura do I° Curso de Formação de Formadores da Polícia Nacional

por Jornal OPaís
3 de Novembro, 2025

‎O ministro das Relações Exteriores, Téte António, dirigiu, esta segunda-feira, 03, em Luanda, a cerimónia de abertura do primeiro curso...

Ler maisDetails

Projecto Njila forma mais de 15 mil quadros da administração pública em um ano

por Jornal OPaís
3 de Novembro, 2025

‎O director-geral do Projecto de Fortalecimento da Governação para a Melhoria da Prestação de Serviços em Angola "Njila", Santinho Figueira,...

Ler maisDetails

João Lourenço felicita Presidente reeleita da Tanzânia

por Jornal Opais
3 de Novembro, 2025

O Presidente da República de Angola, João Lourenço, enviou, hoje, uma mensagem à Presidente da República Unida da Tanzânia, Samia...

Ler maisDetails
Fórum Negócios  Conectividade Fórum Negócios  Conectividade Fórum Negócios  Conectividade

CARTA DO LEITOR: Diálogo com os filhos…

4 de Novembro, 2025

E agora, Vicy António?

4 de Novembro, 2025

Rui Falcão inaugura Estádio Nacional Vicy António com “olhos” no futuro do futebol e do atletismo no Uíge

4 de Novembro, 2025

Angola está confiante nos resultados da auditoria da Organização Marítima Internacional

4 de Novembro, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Ouça Rádio+

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.