O comandante da Unidade de Reacção e Patrulhamento (URP), Guilherme Samunga Tchipa “Piquina”, foi recentemente constituído arguido pelo Ministério Público, acusado de tráfico de influência pelo seu envolvimento na venda de bens móveis e imóveis oriundos de uma herança, cuja partilha está actualmente em litígio no Tribunal de Comarca do Lubango, capital da província da Huíla, entre os herdeiros.
Guilherme Samunga Tchipa, comandante da Unidade de Reacção e Patrulhamento, do Comando Provincial da Polícia Nacional na Huíla, está a ser acusado de ter lançado mão a uma herança da qual não tem supostamente direito pelo facto de nunca ter sido registado pelo “de cujus”, João Pedro Valdez da Fonseca.
O processo aberto por uma das herdeiras legítimas foi apresentado ao Ministério Público por conta das incongruências observadas nele, resultantes da venda dos bens móveis e imóveis, que já resultaram na detenção do antigo responsável dos serviços notariais do Lubango, que terá supostamente facilitado a venda de um imóvel no preço de 60 milhões.
De acordo com uma fonte do Serviço de Investigação Criminal na Província da Huíla, Guilherme Samunga Tchipa, Comandante da Unidade de Reacção e Patrulhamento (URP) terá sido notificado pelo MP da sua condição de arguido.
Entretanto, esta notificação foi confirmada pelo comandante provincial da Polícia Nacional na Huíla, Comissário Divaldo Martins.
“Fomos notificados sobre a sua constituição em arguido, esperamos pelos próximos passos”, revelou.
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Por: João Katombela, na Huíla