AGL, por via da sua subsidiária, veio a público, ao cair do dia de segunda-feira, 01, reagir à posição dos trabalhadores, que estudam a possibilidade de paralisar as suas actividades e acusa-os de estarem a ser alvos de pressões e ameaças, sm, no entanto, apontar quem seriam os autores. Direcção da empresa repudia esse tipo de comportamento, por violar princípios éticos.
Num comunicado tornado público na segunda-feira, 01, no mesmo dia em que a comissão sindical explicou aos trabalhadores os passos a serem seguidos tendentes à acção reivindicativa, a direcção da ALT, subsidiária da AGL, diz ter tomado conhecimento de que alguns trabalhadores têm sido alvo de pressões e ameaças para assinarem documentos com o propósito de integrarem uma “suposta nova comissão de gestão”.
O comunicado, a que este jornal teve acesso, repudia “totalmente” esse tipo de comportamento que, segundo disse, viola os princípios de respeito, a ética e integridade que defende. “Qualquer forma de coação é inaceitável e não será tolerada”, ameaça.
O comunicado da ALT, assinado por David Reekmans, da direcção-geral, lembra que, com o objectivo de garantir um ambiente seguro e transparente, está disponível na entrada da empresa uma caixa de sugestões e reclamações, na qual qualquer colaborador pode relatar “situações de forma anónima, sem receio de represálias”.
A direcção reconhece que todos têm o direito de agir de acordo com a sua consciência, livres de qualquer tipo de pressão e que todas as denúncias “com seriedade e confidencialidade”.
Por: Constantino Eduardo, em Benguela









