Aquando da publicação do Decreto Presidencial, que ordenava a construção de 1500 casas para os moradores dos bate-chapas do Zango, ficou definido que as famílias, que já vivem no perímetro há mais de vinte anos, teriam, a partir daquele momento, um período de 15 meses para serem realojadas nas novas residências. Entretanto, dois anos depois, as famílias continuam a aguardar pelo processo de transferência, que dizem desconhecer a que nível se encontra neste momento, por não terem mais nenhuma in- formação sobre o dossier
O tempo correu e já são contabilizados dois anos e dois meses desde que os moradores dos bate-chapas, estendidos ao longo do perímetro da via principal do Zango, na agora província do Icolo e Bengo, foram prometidos casas novas.
A promessa, que foi tornada pública por via de um Decreto Presidencial, apontava que várias famílias, que vivem em condições precárias de habitabilidade, insegurança e riscos eminentes de diversas doenças endémicas, na via principal do Zango, seriam realojadas em casas sociais a serem construídas para o efeito.
O Despacho Presidencial, n.° 178/23, de 19 de Julho, autorizou o valor global em kwanzas equivalente a 75,7 milhões de dólares, para a construção de 1.500 habitações sociais, incluindo as respectivas infra-estruturas e equipamentos sociais, divididos em três lotes, que deveria albergar o grosso das famílias que vivem no perímetro que compreende os Zango 1, 2, 3, 4 e cinco.
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