Um grupo de jovens angolanos é responsável pela criação de um projecto social, cujo fim principal é apoiar cidadãos com deficiência física. Tendo contactado este jornal, os seis fundadores afirmam não haver no país o resguardo dos direitos de pessoas nesta condição
“Inclusão social” é o termo de ordem no Projecto Social em prol da Defesa do Direito da Pessoa com Deficiência, fundado em 2014, segundo Mário Lopes, que afirma haver ainda no país um estigma aos indivíduos com deficiência, bem como casos de descriminação e exclusão social.
“Enquanto pessoas nesta condição, temos observado uma falta de atenção por parte do Gabinete de Inclusão Social do Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher. Sendo assim, o nosso objectivo não é ir contra este Gabinete, mas fazer com que o Governo perceba o que nós passamos”, explicou.
Actualmente, fazem parte do projecto cerca de 200 associados (a quem não são cobradas taxas), apesar de serem apenas seis os mentores do projecto. Todavia, a falta de condições por parte dos mesmos levou a que, por determinado tempo, estivessem parados e, ainda, que apelem por ajuda. Mário, por exemplo, é electricista e formador de electricidade.
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