A Igreja Mensagem do Último Tempo (IMUT) veio a público contestar a recente revogação do seu reconhecimento oficial como confissão religiosa pelo Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos (INAR).
Em nota de esclarecimento consultada pelo Jornal OPAÍS, a IMUT denuncia a ausência de notificação formal da decisão administrativa e afirma que a medida carece de fundamento legal, representando um ataque à liberdade religiosa e aos princípios do Estado de Direito.
De acordo com o documento, a IMUT não foi formalmente notificada sobre qualquer decisão administrativa de suspensão ou revogação do seu reconhecimento, contrariando os princípios básicos do contraditório e da ampla defesa previstos na Constituição da República.
A Igreja argumenta que os fundamentos alegados pelo INAR para a revogação são “idênticos aos que já foram apreciados e rejeitados por decisão judicial transitada em julgado” em processos anteriores.
A IMUT reitera o seu compromisso com a legalidade e a convivência pacífica entre as confissões religiosas e o Estado, garantindo que utilizará todos os meios judiciais legalmente previstos para assegurar a proteção dos seus direitos, da sua personalidade jurídica e da liberdade de culto dos seus fiéis.
A instituição apela ainda a todos os irmãos, irmãs e simpatizantes para que mantenham a serenidade, a unidade e o espírito de oração, confiando que a justiça divina e humana prevalecerá.
Convocação da conferência de imprensa
Para abordar a situação em detalhe, a Direcção Geral da IMUT realizará uma conferência de imprensa hoje, 15 de julho de 2025, no Templo Central da IMUT, localizado na Rua 1.2, casa nº Q/104, Bairro Palanca, Município de Kilamba Kiaxi, em Luanda.
POR: Onésimo Lufuankenda