Apesar do forte contingente policial, naquele que foi o segundo dia de paralisação dos conhecidos “azuis e brancos”, centenas de cidadãos insurgiram-se contra as forças da ordem, invadindo estabelecimentos comerciais em várias artérias da cidade, de onde saquearam bens e produtos. A situação forçou o uso da força por parte dos agentes de segurança, que tudo faziam para manter o controlo diante de um cenário cada vez mais caótico
O segundo dia de manifestação e paralisação dos taxistas, ocorrido ontem, foi marcado por focos de confusão, tensão, encerramento de estabelecimentos e bloqueios de várias vias com pneus, barricadas e fogo, em diversas zonas de Luanda e da viizinha província de Icolo e Bengo.
Apesar da presença reforçada da Polícia Nacional, centenas de cidadãos insurgiram-se contra as autoridades, saqueando estabelecimentos comerciais em várias zonas, o que obrigou os agentes da ordem a intervir com uso moderado da força para conter os actos de vandalismo e pilhagem.
As forças de defesa e segurança efectuaram detenções e disparos de advertência para dispersar os manifestantes, maioritariamente jovens, que resistiam às ordens das autoridades. O objectivo era restabelecer a ordem e travar a vaga de violência que, desde segunda-feira, afectava a capital. Segundo constatou a reportagem de OPAÍS, as forças de defesa e segurança foram obrigadas a intervir em episódios de tentativa de saque ao supermercado Arreiou, no Prenda, bombas de combustível da Total na Via Expressa, três lojas de telemóveis no Golfe 2, a Garrafeira do Cassenda, entre outros estabelecimentos comerciais.
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