Os mercados informais constituem um dos principais pontos de aquisição de produtos para os angolanos. No interior destes, é possível comprar produtos de várias categorias, desde os perecíveis aos não perecíveis. O lixo nos mercados há muito que constitui uma dor de cabeça para os que neles frequentam, e com o advento da cólera, os gestores dessas unidades mercantis em Luanda adoptaram medidas para fazer face ao surto
Mabunda, Congolenses, Asa Branca, Catinton, além de outros, fazem parte do leque dos mais renomados mercados existentes em Luanda. O preço consideravelmente baixo em relação a outros pontos de aquisição de produtos, como lojas e supermercados, leva a que cidadãos de diversos pontos de Luanda encontrem nestes mercados produtos alimentícios, materiais de uso doméstico e pessoal, bem como ferramentas de trabalho.
Na busca pelos produtos mais baratos, a higienização do local onde se vende e a conservação dos produtos não são levados em conta pelos consumidores que têm como principal preocupação levar produtos à casa, sem que para isso se gaste muito dinheiro. No entanto, a situação que se vive actualmente no país, fruto do surto da cólera, obriga a que todos redobrem os cuidados de higiene em todos os aspectos.
O encerramento do mercado da Mabunda, no município da Samba, no dia 28 de Fevereiro do ano em curso, fez com que outros mercados em Luanda merecessem um olhar atento, a saber se o sanea- mento básico nos restantes mercados é uma realidade ou uma miragem.
No mercado do Asa Branca, localizado no município do Cazenga, a higiene já se faz sentir, pelo que os vendedores dão garantias de que comercializam os seus produtos num lugar limpo e organizado.
POR:Stela Cambamba e Germano Notícia