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Moradores da Baixa de Cassanje em Viana clamam pela presença da Polícia

Localizado no distrito urbano da Estalagem, Km 12, município de Viana, o bairro Baixa de Cassanje tem registado níveis altos de criminalidade ao ponto de os moradores já não mais se sentirem seguros, mesmo tendo nas proximidades uma esquadra/destacamento da Polícia. Pedem o reforço do número de agentes para fazer face aos constantes assaltos na via pública e em residências

Maria Custodia por Maria Custodia
31 de Julho, 2024
Em Sem Categoria

Há mais de 15 anos que Venâncio João, natural da província do Uíge, se instalou com a sua família no bairro Baixa de Cassanje, que anteriormente considerava um bom sítio para viver. O tempo foi passando e, hoje, o arrependimento bate-lhe a porta, porque o bairro está cada vez mais perigoso.

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O ancião, de 75 anos de idade, contou que foi vítima de um assalto, na semana passada, açção praticada por cinco jovens que andavam com facas na mão. Receberam-lhe o telefone, alguns integrantes queriam esfaqueá-lo, mas um dos comparsas ao assalto interveio em sua defesa, por não achar correcto agredir um velho. Venâncio teve a sorte de os marginais o terem devolvido o cartão SIM ou chip.

“O que nós queremos, como moradores da Baixa de Cassanje, é o reforço da Policia Nacional na zona, porque três ou quatro agentes numa unidade ou posto de destacamento que temos aqui, ainda que tiver uma invasão, fica difícil os efectivos fazerem frente ao grupo de marginais”, defende o ancião.

Os filhos, que estudam à tarde, algumas vezes são agredidos e assaltados, enquanto os que estão matriculados no período nocturno os assaltos são constantes, ao ponto de não constituírem tanta preocupação quanto às violações e mortes por resistência aos marginais. A sua sobrinha, filha da sua irmã, foi baleada depois da praça, por volta das 22 horas, uma zona que recorrentemente regista casos do género.

O perigo está à espreita na Baixa de Cassanje, de manhã e, principalmente, à noite. Os que saem de manhã cedo, por volta das 4 horas, para o local de trabalho, todos os dias sofrem assaltos. Para além da criminalidade, outro problema, e que agrava o primeiro, prende-se com a falta de iluminação.

A zona é sustentada pelos Postos de Transformação (PT) privados de energia, cujos valores para a mensalidade e contrato são muito altos e faz com que muitos moradores prefiram ficar às escuras. Assim, sem energia eléctrica, a acção dos marginais na calada da noite é facilitada.

Noites atormentadas

Por sua vez, Victória Sambongo, outra moradora, referiu que o bairro não está nada bom há já algum tempo, e a população vive atormentada, porque os marginais atiram pedra no tecto das residências durante o dia. Nesta semana, registaram três casos de violação no bairro, sendo que a última vítima foi uma jovem que estava a sair da praça para a sua casa.

A jovem, de 32 anos de idade, avançou ainda que a presença dos efectivos da Polícia Nacional destacados no bairro não se faz sentir, para além de não ser suficiente para controlar o elevado número de criminosos naquela zona. “Queremos que aumentem o número de polícias aqui na esquadra. Nós dormimos atormentados e só Deus nos tem garantido a protecção”, sustentou.

‘Situação da criminalidade é real’

O coordenador do conselho de moradores da Baixa de Cassanje, Gilson Quinzaji, reconheceu que a delinquência atingiu níveis alarmantes no bairro, mas defende que, de certa forma, tem sido com o apoio dos efectivos da Polícia Nacional, propriamente os efectivos da esquadra do Miru e da Boa-fé que não tenham registos piores.

“O índice de criminalidade aqui no bairro é preocupante. Entretanto, aqui onde estamos são os sectores 4 e 5 da Baixa de Cassanje, que tem o destacamento com o mesmo nome, que nos tem ajudado nalgumas preocupações”, disse o responsável.

O bairro tem, no total, dez sectores, é muito extenso, e às vezes têm dificuldades de controlo. Por outra, o facto de a sociedade ainda não ter a cultura de denúncia, segundo o coordenador, tem facilitado a impunidade e dificultado o trabalho da polícia.

“O indivíduo é assaltado ou furtado alguma coisa, mas fica com receio de chegar até uma esquadra mais próxima, com medo de sofrer represálias por parte dos criminosos”, disse. Com o objectivo de ajudar os jovens a saírem do mundo do crime, tem criado uma dinâmica, uma actividade cultural a que chamam de “rixa para artista”, que visa entreter os jovens com aqueles que gostam de música.

“O bairro é acidentado, e nós de- pendemos de cisternas de água, temos os PT privados, não temos a continuidade da energia distribuída pela Empresa de Distribuição de Energia (ENDE), mas há um projecto com garantia de que em breve seremos contemplados”, finalizou.

Maria Custodia

Maria Custodia

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