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Jovem mata e esquarteja corpo da avó por alegadamente impedi-lo de prosperar

Jaime Tabo por Jaime Tabo
1 de Março, 2023
Em Sem Categoria
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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“Buscou um ferro e golpeou a anciã cinco vezes na região craniana e, [em seguida], asfixiou-a com sacos de plástico até sucumbir”, descreveu, ontem, o porta-voz do Serviço de Investigação Criminal (SIC) em Luanda, Fernando de Carvalho, como sendo a forma que um cidadão de 31 anos assassinou a sua própria avó, de 73 anos, no Rangel

Após certificar-se que tinha ceifado a vida da anciã, a 21 de Fevereiro, o jovem esquartejo-a friamente, acreditando ser a punição ideal para a pessoa que estava alegadamente a impedi-lo de prosperar. O cidadão, que está a ser indiciado num crime de homicídio, foi apresentado, ontem, à imprensa no Comando Provincial de Luanda.

Porém, o susto tomou os corações dos familiares após aperceberem-se do desaparecimento misterioso da avó Defina Simões, de 73 anos, na data acima mencionada. De acordo com o SIC-Luanda, os parentes estavam há três dias sem quaisquer notícias da anciã, desde a última vez que foi vista, no dia 21, quando decidiram participar a ocorrência ao Comando Municipal de Polícia.

Registada a participação, os operacionais deste órgão forense desenvolveram actividades investigativas que os levou aos dois netos com os quais a vítima partilhava a casa situada na rua 8 de Novembro, no famoso Beco dos Gelados, distrito do Rangel.

No decorrer do interrogatório, os investigadores notaram a existência de dados que indicavam o envolvimento de um terceiro cidadão, no caso o ora detido, no desaparecimento da vítima. Segundo apurou OPAÍS, os seus primos revelaram que o jovem, de 31 anos, foi o último visto em contacto com a anciã, depois de visitá-la, por volta das 15 horas. O encontro não terá sido pacífico, pois, de acordo com as duas testemunhas acima mencionadas, ou- viam-se estrondos que despertaram a atenção.

À saída da residência, após concretizar os seus intentos, o suposto homicida foi abordado pelos primos sobre o que se havia passado. Em resposta, disse que a avó Delfina terá saído, apressadamente, para procurar valores monetários, com o fito de prestar auxílio à sua filha, bisneta da vítima, que estava, gravemente, doente. “Buscou um ferro e golpeou a anciã cinco vezes na região craniana e asfixiou-a com sacos de plástico até sucumbir”, adianto.

O porta-voz do SIC, Fernando Carvalho contou que foi com base nestes depoimentos que os operacionais desencadearam uma acção que culminou com a detenção do suposto autor do crime. “Chegou-se até ao neto que veio a confessar que terá chegado à residência da avó por volta das 15 horas, do dia 21 Fevereiro, e sobre induções de que a avó era feiticeira e prejudicá-lo”, adiantou.

Carrega e esquarteja o corpo

Cometido o crime, o acusado terá colocado o cadáver em um balde de 120 litros, tendo de seguida procedido a limpeza da residência, a fim de apagar os rastos do crime. Eram 19 horas, quando regres- sou à casa da vítima. O movimento estava calmo e os primos ausentes, situação que lhe terá permitido levar consigo o balde onde continha os restos mortais até à sua residência, no município do Cazenga.

O oficial de investigação criminal refere que, posto em casa, na ausência da sua mulher, esquartejou o corpo da avó, com o auxílio de uma faca de talho e de um almofariz, começando pelos braços, passou pela cabeça e terminou nas pernas. Na manhã do dia seguinte, adianta o porta-voz, colocou o tronco em lençóis e cobertores, e deitou em uma lixeira com charcos de água no bairro Tunga Ngó. Os membros despedaçados car- regou em sacos de plástico e depositou numa vala de drenagem, ao longo da Avenida Fidel de Castro Ruz, arredores da Centralidade do Kilamba.

“O meu pai falou: quem está a te apertar é a tua avó”

O jovem agora detido confirma as informações avançadas pelo Serviço de Investigação Criminal a respeito do crime, que confessa ser o autor. Disse que foi motiva- do pelo facto de acreditar que a sua avó é a promotora da sua situação de pobreza. “Eu fiz muitas coisas para entrar na Polícia, mas não deram certo. O meu próprio pai me falou: quem está a te apertar é a tua avó. O meu pai não falava com ela. Eu errei, tirei a vida dela. Há algo de errado no passado dos avós que está a afectar até aos netos. Ninguém tem vida estável,na família”, contou.

Jaime Tabo

Jaime Tabo

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