O sistema financeiro angolano precisa melhorar a transparência ligada ao combate à corrupção, branqueamento de capitais, à disponibilização de divisas e às transferências de dinheiro para o exterior, a fim de atrair mais investidores, alertam economistas ouvidos pelo jornal OPAÍS
Numa altura em que está no país desde terça-feira, 11, a missão Financial System Assessment Program, os economistas chamam atenção ao governo para que a missão ajude o sistema financeiro angolano a cumprir as regras em matérias de branqueamento de capitais e corrupção, recomendadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial (BM) e outras instituições financeiras internacionais.
Sugerem ainda que haja transparência no sistema financeiro, sendo crucial que o governo resolva problemas de base como burlas no sistema financeiro, desvios de fundos por parte de funcionários de bancos, falsificação de documentos e outras situações que afugentam os investidores.
Para o economista Heitor Carvalho, a missão é bem-vinda, e entende que o problema do siste- ma financeiro angolano não tem a ver com a regulamentação, mas sim com o cumprimento da regulamentação, avançando que nenhuma auditoria ajuda se o executivo não cumprir por si as recomendações.
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