Fórum Negócios & Conectividade
OPaís
Ouça Rádio+
Sáb, 20 Set 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouça Rádio+
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

China viverá ano do Coelho num cenário de “panela de pressão”

Jornal Opais por Jornal Opais
20 de Janeiro, 2023
Em Sem Categoria
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
0

Warning: Trying to access array offset on value of type bool in /home/opaisao/public_html/wp-content/themes/jnews/class/Image/ImageNormalLoad.php on line 70

Warning: Trying to access array offset on value of type bool in /home/opaisao/public_html/wp-content/themes/jnews/class/Image/ImageNormalLoad.php on line 73

O instituto alemão Merics antecipou que a República Popular da China viverá, em 2023, um ano de imprevisibilidade, num cenário interno de “panela de pressão”, e reforçará laços económicos com a Rússia em desfavor da União Europeia (UE)

Poderão também interessar-lhe...

Comunidade angolana nos Emirados Árabes Unidos elege novo presidente

João Lourenço inaugura amanhã Refinaria de Cabinda

Stock da dívida externa apresenta aumento de cerca de 6% no II trimestre de 2025

Na sua previsão anual sobre a China, divulgada Quarta-feira, numa sessão virtual a que a Lusa assistiu, o instituto com sede em Berlim considerou que este será “um ano de desafios para a UE”, que será testada política e economicamente pela incerteza.

“Um ano difícil para Xi Jinping poderá também tornar-se um ano difícil noutros locais”, alertou o Mercator Institute for China Studies (Merics), referindo-se ao Presidente chinês.

As previsões do Merics, divulgadas na véspera do Ano Lunar do Coelho, que começa Domingo, foram feitas com base num inquérito a 151 peritos e 729 pessoas em 50 países, num total de 880 respostas.

Os inquiridos concluíram que “o curso do país é muito imprevisível, excepto que continuará a apoiar Moscovo (na guerra com a Ucrânia) e a aceitar o desgaste das relações UE-China”.

Nos pressupostos, o Merics disse que depois de ter garantido, em Outubro, um esperado – mas inédito nos tempos modernos  terceiro mandato como líder da China, Xi Jinping, 69 anos, viu-se confrontado, em Novembro, com protestos contra as medidas draconianas anti-Covid.

A esse protesto raro na China, Xi respondeu, em Dezembro, com a reversão da política de “zero casos”, anulando abruptamente muitas das medidas, que incluíram o confinamento simultâneo de milhões de pessoas.

Apesar de inesperada, a alteração constituiu “também uma sensação de alívio”, admitiu o presidente da Câmara de Comércio da UE na China, Joerg Wuttke, durante a apresentação das previsões.

“Todo o tipo de ameaças de confinamento, os infindáveis testes… a China gastou 230 mil milhões de dólares (1 USD equivale 503,5612) em testes no ano passado, o equivalente ao PIB (Produto Interno Bruto) do Irão”, afirmou.

Nas últimas semanas, centenas de milhões de chineses viajaram no país para celebrar o Ano Lunar do Coelho, o que faz recear uma nova explosão de infecções e de mortes.

A empresa britânica de análise da área da saúde Airfinity, alertou hoje que a China poderá enfrentar diariamente 4,6 milhões de casos e 36.000 mortos, devido à festividade.

Charles Parton, um diplomata britânico que integra o Merics, disse num painel integrado na apresentação que a reforma da saúde na China “não progrediu muito nos últimos dez anos”, pelo que deverá estar entre as prioridades para este ano.

“Pode-se fazer as camas que se quiser, mas tem de se treinar as pessoas para as operar correctamente”, justificou.

Os governos locais do imenso país asiático com mais de 1,4 mil milhões de habitantes também enfrentam problemas financeiros, segundo os peritos, o que acresce ao cenário de incerteza.

Os inquiridos pelo Merics admitiram, por isso, um cenário de imprevisibilidade e incerteza devido à “dinâmica contínua da Covid-19, ao ambiente geopolítico e a uma recessão global iminente”.

Estes factores “são vistos como riscos adicionais para o desenvolvimento económico e tecnológico da China, com potencial para exercer maior pressão sobre a sociedade chinesa”, disse o instituto liderado por Mikko Huotari.

No campo político, a expectativa é a de que Xi alargue a sua influência, com um maior controlo estatal na economia e com a liderança do Partido Comunista Chinês (PCC) a aproximar-se cada vez mais da sua visão e ideologia.

Não haverá espaço para consultas colectivas ou para o pragmatismo político das administrações num passado não muito distante, segundo os peritos.

“Manter a ordem pública e conter protestos é considerada a questão mais importante para o PCC este ano”, defenderam, antevendo uma “estrutura de poder mais centralizada”.

“O consequente aumento do potencial para protestos seria enfrentado por um regime com um Xi sem restrições no seu auge, um líder com um nível de controlo pessoal sem precedentes”, disse o Merics.

No campo externo, os participantes no inquérito consideraram que a China deverá manter “a sua ‘neutralidade’ pró-russa” na guerra da Ucrânia e que os dois países irão aprofundar os laços económicos.

As relações com a UE, pelo contrário, poderão deteriorar-se em algumas áreas, tais como as condições de trabalho de cidadãos comunitários na China, a cooperação científica e tecnológica ou investimentos entre as duas partes.

“Os inquiridos consideram que os três maiores desafios da UE são manter a unidade da UE na China, lidar com a posição da China sobre a guerra na Ucrânia e gerir a pressão dos Estados Unidos da América (EUA) para se alinhar contra a China”, disse o Merics.

A directora-geral adjunta do Comércio da Comissão Europeia, Maria Martin-Prat, disse num dos painéis que a UE tem de proteger os seus interesses económicos e “construir uma relação mais equilibrada” com a China.

Mas, à semelhança de 2022, as relações com Beijing “continuarão a ter lugar num contexto de tensões geopolíticas elevadas e difíceis”, reconheceu.

Referiu, em particular, a guerra na Ucrânia, em que China tem um “conceito de neutralidade que é muito desconfortável para os europeus”, as relações China-EUA, as tecnologias críticas e a questão de Taiwan.

A responsável pelos assuntos chineses no instituto sueco Raoul Wallenberg, Malin Oud, disse que desde 2015, a ambição da China é “tornar-se um criador de regras na cena internacional”.

Para Oud, Beijing e Moscovo querem que o mundo volte a “uma espécie de entendimento do Direito Internacional anterior à Segunda Guerra Mundial, em que a soberania e a não-interferência prevaleçam sobre os direitos humanos”.

Disse que a política europeia baseada “numa espécie de escolhas binárias ou falsas”, como a cooperação ou o confronto, deve dar lugar a uma relação caracterizada pelo realismo e por uma atenção renovada à geopolítica.

A relação com a China “será definida pelo tipo de tempestade perfeita de dificuldades que estamos a enfrentar globalmente”, disse Oud.

Alexander Gabuev, do Fundo Carnegie para a Paz Internacional, com sede em Washington, disse que a China suavizou o discurso para o Ocidente nos últimos meses, embora mantendo o apoio à Rússia.

Com isso, defendeu, Beijing quer prevenir restrições comerciais dos EUA que possam ser acompanhadas pela UE.

Jornal Opais

Jornal Opais

Recomendado Para Si

Comunidade angolana nos Emirados Árabes Unidos elege novo presidente

por Jornal OPaís
14 de Setembro, 2025

O empresário angolano residente no Dubai, Aliondy Garcia, foi eleito presidente da Associação dos Angolanos e Amigos nos Emirados Árabes...

Ler maisDetails

João Lourenço inaugura amanhã Refinaria de Cabinda

por Onesimo Lufuankenda
31 de Agosto, 2025

O Presidente da República, João Lourenço, vai inaugurar, nesta segunda-feira, 1 de Setembro, a Refinaria de Cabinda, um empreendimento crucial...

Ler maisDetails

Stock da dívida externa apresenta aumento de cerca de 6% no II trimestre de 2025

por Jornal OPaís
13 de Agosto, 2025

Até final de Junho do ano em curso, o stock da dívida externa situava-se em 41,25 biliões de kwanzas, equivalente...

Ler maisDetails

Assessoria do Iº Fórum Nacional de Inteligência Artificial esclarece equívoco

por Jornal Opais
17 de Julho, 2025

Assessoria do Iº Fórum Nacional de Inteligência Artificial, realizado a 14 de Julho do corrente ano, lamenta eventuais leituras descontextualizadas...

Ler maisDetails
Fórum Negócios  Conectividade Fórum Negócios  Conectividade Fórum Negócios  Conectividade

Incêndio de grandes proporções destrói 15 viaturas em oficina no Talatona

20 de Setembro, 2025

João Lourenço já em Nova Iorque para a 80ª Sessão da Assembleia Geral da ONU

20 de Setembro, 2025

Milhares de militantes lotam acto político do MPLA em Cacuaco

20 de Setembro, 2025

Médicos angolanos marcam presença no maior congresso de cardiologia da América Latina

20 de Setembro, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Ouça Rádio+

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.