O secretário provincial da UNITA, Avelino Kanjamba, observa uma certa “estagnação” das obras, circunscritas no Plano Integrado Emergencial de Benguela, com a saída de Luís Nunes, e sugere que haja, da parte do Governo, explicações relativas à desaceleração. O também deputado é apologista de que a carteira de investimento de Benguela, na ordem de mais de mil milhões de dólares, deve ser auditada pelo Parlamento
O Galo Negro junta-se a várias vozes que questionam as razões de ter havido alguma desaceleração das obras circunscritas no Plano Emergencial de Benguela, orçado em mais de 415 milhões de euros. A impressão com que a UNITA fica, que diz acompanhar milimetricamente as obras, é a de que os horizontes de Luís Nunes são avessos a do actual governador, Manuel Nunes, justificado com o facto de a saída de Benguela do também empresário as “obras conheceram alguma estagnação”.
O também deputado à Assembleia Nacional diz que a realidade actual não corresponde àquilo por que se esperava, manifestando, por isso, dúvidas em relação ao cumprimento das projecções, em termos de conclusão, previstas para 2027, coincidindo com o término do mandato do actual Governo liderado pelo Presidente João Lourenço. “Grosso modo, com a saída de Luís Nunes, as obras, em Benguela, conheceram alguma estagnação.
Não entendemos se as empresas que operavam nestas obras são da titularidade de Luís Nunes, se foram contratadas pelo Estado… É algo que o Governo tem de esclarecer”, vincou, em declarações a este jornal, o político, ao reprovar o facto de grande parte das obras não apresentar placas de informativas – como a lei estabelece.
POR: Constantino Eduardo, em Benguela
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