Durante a visita, João Lourenço percorreu os três pavilhões que compõem o Laboratório de Engenharia, nomeadamente o de Geotécnica, de Estradas e Aeródromos e Edifícios e Estruturas.
O Chefe de Estado visitou, igualmente, a feira da construção, onde algumas empresas, entre públicas e privadas, que operam no sector expuseram os seus equipamentos.
Por outro lado, o ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Santos, referiu que o Laboratório de Engenharia de Angola (LEA) multiplicou, nos últimos anos, a sua capacidade de operacionalização, realizando actualmente uma média de 236 determinações de diferentes ensaios nas áreas de geotecnia, vias de comunicação e materiais de construção.
O ministro referiu que, anteriormente, o Laboratório de Engenharia realizava anualmente cerca de 1500 determinações de 78 tipos diferentes de ensaios, tendo esta média sido elevada para 236, representando cerca 300 por cento.
Segundo o governante, o aumento da capacidade de operacionalização da instituição decorre da aposta do Executivo na modernização do LEA, por via de um programa que já consumiu dos cofres do Estado pouco mais de 26,2 milhões de euros.
Todavia, Carlos Santos considerou ser necessário a execução da fase complementar do reequipamento da instituição, que está orçada em 73,8 milhões de euros, para a aquisição de equipamentos mais modernos.
Com os investimentos operados no Laboratório de Engenharia de Angola (LEA), que recebeu pela primeira vez a visita do mais alto mandatário da nação, permite atender, actualmente, uma média anual de 80 instituições, contra as anteriores 37 – num aumento de 200%.
O Laboratório de Engenharia de Angola foi constituído há 63 anos (em 1961) e, cerca de 40 anos depois, beneficiou da primeira parte de equipamentos modernos, por via do Decreto Presidencial n.º 71/19, de 15 de Maio, que aprovou o reequipamento e reforço da sua capacidade.
O auxiliar do Titular do Poder Executivo para o sector das obras públicas avançou que actualmente é possível a melhoria dos estudos, caracterização de pavimento, constatação dos edifícios e avaliação do património edificado.
Segundo o ministro, investir no LEA é assegurar numa maior qualidade das grandes obras públicas, como as rodoviárias, aeroportuárias, ferroviárias, hidroeléctricas, entre outras, conferindo maior qualidade e sustentabilidade às despesas públicas, por via de uma maior qualidade das infra-estruturas, que devem ganhar mais valor no tempo e servir as gerações futuras.