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Presidente da República, João Lourenço:”É minha obrigação ajudar a encontrar um substituto”

Jornal OPaís por Jornal OPaís
23 de Julho, 2025
Em Entrevista, Política
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Presidente da República, João Lourenço:”É minha obrigação ajudar a encontrar um substituto”

No quadro dos festejos dos 50 anos de independência nacional, o Presidente da República, João Lourenço, concedeu uma entrevista ao canal português CNN, exibida ontem, em que abordou a conjuntura internacional, os conflitos em África, a relação Angola – Portugal e com os demais países, sem deixar de passar em revista a questão das autarquias locais, assim como a sucessão presidencial, que, por força da Constituição da República, está obrigado a já não concorrer à sua própria sucessão, terminando assim o seu segundo e último mandato em 2027. Siga os trechos da conversa na íntegra

Senhor Presidente, que país é esse, 50 anos depois de tantas feridas que nos afastaram, dos portugueses?

Angola é um país independente e com todas as valências que vêm por detrás dessa expressão: “Independência”. A Independência vale sempre a pena. Em 50 anos, fizemos bastante, não obstante reconhecermos que nem tudo está feito. Não há países que tenham tudo acabado, caso contrário também não haveria vida. Tem que haver trabalho, obrigações, responsabilidades para todas gerações. Os países são para se ir fazendo. E 50 anos para a vida de um país não são nada, absolutamente nada! Nós estamos a procurar comemorar os 50 anos da melhor forma possível, da forma mais efusiva, reconhecendo os feitos; mas reconhecendo também os nossos pontos fracos, que os temos, com certeza… Há um programa de condecoração de figuras, não só de nacionais, mas também de estrangeiros que, de alguma forma, serviram o país ao longo dos 50 anos – ou um pouco antes – contribuindo para que Angola fosse independente. E isso esta ter um grande impacto. As famílias estão satisfeitas, a sociedade está satisfeita, porque afinal de contas o reconhecimento é sempre algo que cai bem.

Para chegarmos a essa data, há 50 anos, houve uma luta, houve uma divisão do próprio povo angolano. Tudo isso está sarado? Hoje, Angola é uma democracia plena, completamente reconciliada?

Uma divisão? Pode ser mais explícito?

Depois da Independência, o país dividiu-se numa guerra civil, irmãos contra irmãos, houve afastamento até de Portugal. Isto hoje ainda se sente na democracia angolana?

Bom, se quisermos ser rigorosos, não podemos considerar que o país esteve dividido. O país sempre foi, como nós dizemos, uno e indivisível. Tivemos períodos muito curtos de ocupação de parcelas do nosso território, mas foram por períodos efémeros.

Mas tivemos o povo dividido. A pergunta era nesse sentido…

Quem ocupou essas pequenas parcelas de terreno por tempos curtos, relativamente curtos, não constituiu governo, não governou essas parcelas. Daí o facto de nós dizerm os que divisão propriamente dita não houve. Houve diferentes movimentos de libertação que tinham visões diferentes de um país independente. Estou a referir-me às três principais forças políticas da altura. Hoje, não são necessariamente as mesmas. Estou a referir-me, no fundo, ao MPLA, FNLA e à UNITA, que são as forças políticas signatárias dos Acordos de Alvor. Houve muita interferência externa, sobretudo no quadro da Guerra Fria. Nós acabámos por ser vítimas da própria Guerra Fria. A Guerra Fria, essa sim, é que dividiu o mundo em dois blocos diferentes. Nós acabámos por ser apanhados por um dos blocos e isso custou-nos cerca de 27 anos de conflito armado, depois da Independência.

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