OPaís
Ouça Rádio+
Qui, 27 Nov 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouça Rádio+
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

Luís Jimbo:“Envio de forças militares à RDC deve ser no quadro de intervenção da união africana para manutenção de paz”

Neusa Felipe por Neusa Felipe
14 de Março, 2023
Em Política

O analista político Luís Jimbo considera benéfico para Angola o envio de forças militares à RDC, no âmbito do seu esforço de trabalhar para a paz e estabilidade na Região dos Grandes Lagos, mas alerta para a necessidade de se rever a sua metodologia de intervenção no conflito

Poderão também interessar-lhe...

Angola e São Tomé e Príncipe reforçam cooperação nas áreas da Segurança Social, Formação e Emprego

Bastonário desafia advogados a absterem-se de “corrupção” para o resgate da imagem da justiça

Angola prossegue esforços para sair da “lista cinzenta” do GAFI

O Presidente da República, João Lourenço, na qualidade de Comandante em Chefe das Forças Arma- das Angolanas, vai solicitar a autorização da Assembleia Nacional para o envio de um contingente militar à República Democrática do Congo (RDC) no quadro do pro- cesso de paz. Na sequência, a Assembleia Nacional agendou para o dia 17 deste mês a discussão desta solicitação do Presidente da República.

Relativamente a esta solicitação para o envio de forças militares à RDC, o analista político Luís Jimbo afirma que o Presidente João Lourenço, enquanto mediador, já conquistou o reconhecimento e o elogio da comunidade internacional, e até a aceitação e a credibilidade do Governo da RDC e do M23, que representam as partes em conflito.

Luís Jimbo entende que isto é benéfico para Angola, no âmbito do seu esforço de trabalhar para a paz e estabilidade na Região dos Grandes Lagos, mas alerta para a necessidade de Angola rever bem a sua metodologia de intervenção, para não fazer com que o media- dor perca o mérito e a confiança já conquistados. Apesar de considerar fundamental a intervenção de Angola, enquanto mediador, o especialista defende a necessidade de continuar a manter uma postura de não interferência directa nas partes em conflito.

Disse que é preciso ter em conta alguns aspectos fundamentais, tais como definir primeiramente a sua metodologia entre as diferentes forças de intenção, isto é, entre a força de manutenção de paz e a força de intervenção de paz. “A força de manutenção de paz representa militares, mas que não têm o direito de disparar ou fazer guerra.

São forças que estarão ali para assegurar as zonas de aquartelamento e de transição para os veículos humanitários passarem e para que as populações fiquem asseguradas. Já as forças de intervenção de paz, estas podem mesmo intervir, no sentido de impor, por via da força, a segurança. Estas forças podem militarmente intervir para repor uma situação imediata”, explicou.

Sublinhou que Angola ao adoptar qualquer uma dessas forças, o Presidente da República, na qualidade de mediador, vai naturalmente ter consequências positivas ou negativas. “Por exemplo, se as forças de intervenção da paz exercerem uma acção em que o M23 reivindica que a mesma acção favoreceu o Governo da RDC, naturalmente que a liderança do M23 vai deixar de acreditar no mediador. São estas as consequências que têm que se ver”, salientou.

Avançou que Angola pode enviar as forças militares, mas é preciso que este envio seja no quadro da intervenção da União Africana (UA), visto que esta organização continental tem um mecanismo de intervenção de forças de manutenção de paz. Outro aspecto que considerou importante no âmbito deste envio é o de haver primeiro um cessar-fogo para se assegurar com eficiência as zonas de aquartelamento.

“Neste preciso momento, as forças no terreno estão em guerra, naturalmente não podemos enviar forças de manutenção de paz num contexto em que há guerra aberta. Neste caso, Angola deve juntar- se aos outros Estados que têm esta responsabilidade no âmbito do acordo e do Roteio de Paz de Luanda”, avançou. Também considerou fundamental que esta intervenção de Angola tenha a aceitação, não só do Governo da RDC , mas também do Governo do Ruanda para não se criar outras situações inamistosas, tal como já aconteceu no passado.

Referiu que as boas relações económicas também são fundamentais para se manter a paz entre os povos, e pede neste sentido para que Angola aproveite a oportunidade de mediador para impulsionar a paz pela via da prosperidade económica, no âmbito dos instrumentos da União Africana que facilitam as trocas comerciais entre os povos. “É fundamental distinguir a nossa metodologia e a nossa responsabilidade enquanto mediadores e enquanto facilitadores na manutenção de paz.

Temos que pensar que a paz se mantem com boas relações económicas e o Presidente João Lourenço tem que aproveitar esta ocasião de mediador, daquele que está a trabalhar para que a paz na Região dos Grandes Lagos seja um facto. Tem que aproveitar este momento para engajar o sector empresarial, as empresas públicas, os Estados para estabelecer negócios, principalmente no sector mineiro e petrolífero, para que a paz seja duradoura pela via da prosperidade económica”, concluiu.

Neusa Felipe

Neusa Felipe

Recomendado Para Si

Angola e São Tomé e Príncipe reforçam cooperação nas áreas da Segurança Social, Formação e Emprego

por Jornal Opais
27 de Novembro, 2025

Angola e São Tomé e Príncipe assinaram vários acordos de cooperação nos domínios da Segurança Social, Formação Profissional, Emprego e...

Ler maisDetails

Bastonário desafia advogados a absterem-se de “corrupção” para o resgate da imagem da justiça

por Jornal OPaís
27 de Novembro, 2025
DR

O bastonário da Ordem dos Advogados de Angola, José Luís Domingos, admitiu, recentemente, em Benguela, que a prática de cor-...

Ler maisDetails

Angola prossegue esforços para sair da “lista cinzenta” do GAFI

por Neusa Felipe
27 de Novembro, 2025

No âmbito dos esforços empreendidos para sair da “lista cinzenta” a que foi submetida no ano passado pelo Grupo de...

Ler maisDetails

Assembleia Nacional institucionalizada há 33 anos no mosaico político

por Jornal OPaís
27 de Novembro, 2025
Jacinto Figueiredo

A Assembleia Nacional de Angola foi institucionalizada a 26 de Novembro de 1992, tendo assinalado ontem 33 anos desde a...

Ler maisDetails

Festival Municipal de Teatro de Viana enaltece classe artística local

27 de Novembro, 2025

Prémio “Contos e Pontos” destapa talentos promissores na arte literária

27 de Novembro, 2025

A candidatura de João Lourenço ao Prémio Nobel da Paz foi uma grande campanha de Relações Públicas da LPM

27 de Novembro, 2025

Angola e São Tomé e Príncipe reforçam cooperação nas áreas da Segurança Social, Formação e Emprego

27 de Novembro, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Ouça Rádio+

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.