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Fundação Jonas Savimbi reitera que não concorre a fins político-partidários

Jorge Fernandes por Jorge Fernandes
21 de Agosto, 2024
Em Política
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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A liderança da fundação Jonas Malheiro Savimbi (FJMS) reitera que os propósitos que nortearam a criação da respectiva instituição, cujo patrono é o líder fundador da UNITA, não concorrem para qualquer fim político-partidário

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Durão de Monte Negro Cheya Sakaita Savimbi, que falava ontem, terça-feira, 20, durante a apresentação pública da FJMS em homenagem ao antigo presidente da UNITA, disse que a instituição em causa não persegue a nenhum fim político-partidário, mas, sim, tem uma dimensão filantrópica.

O primogénito de Jonas Malheiro Savimbi reiterou por isso que a FJMS não é, nem será um partido político, não será um sindicato, uma instituição religiosa, tampouco será uma empresa.

Trata-se de uma expressão da sua vontade genuína de servir, porquanto perseguir a entrega abnegada da materialização do sonho patrono, que é a de ver os angolanos dignificados na pátria que os viu nascer. “Nós tivemos a sorte de viver e conviver com o nosso pai. Ele pode ser visto nas mais variadas dimensões.

De chefe de família, líder partidário, comandante militar, diplomata, patriota, pan-africanista, enfim, ele foi grande”, explicou.

Com esse esclarecimento, Durão Savimbi salientou que o lugar angolano, no pensamento de seu pai, dava atenção aos mais fracos para Angola profunda, às comunidades, à mulher rural, às pessoas portadoras de deficiências, às questões ecológicas, ao analfabetismo, aos cuidados básicos e preventivos de saúde, desenvolvimento integral e multiforme da juventude, à ligação à terra e aos valores da angolanidade.

Essas valências, no entanto, foram o mote de inspiração para a criação da FJMS. Assim, essa organização surge como materialização da vontade dos filhos, tendo deixado claro que, apesar desses fins, ela não se esgota no seio do seu objecto social virado para o sonho do seu patrono.

Todavia, para a família, Jonas Savimbi pode ser lembrado como político, militar, diploma- ta, homem de cultura, intelectual de dimensão universal, daí que essa responsabilidade caberá a outras instituições, que são legítimas para prosseguir com esse legado nessas outras importantes perspectivas.

“Pelo que a FJMS, que se apresenta nesta cerimónia, não litiga com as demais instituições criadas ou inspiradas por JMS.

A FJMS pretende ser a instituição que congrega todas as vontades daqueles que se revêem em volta das necessidades de impacto social que JS inspirou e encarnou e estão expressos no articulado dos seus estatutos”, fundamentou.

Imbolismo de reconciliação

Por sua vez, o presidente do Conselho de Curadores da FJMS, Isaías Samakuva, considerou, na ocasião, que a data em que se torna pública a referida instituição deve ser marcada para história de Angola, porquanto ela marca um acto de simbolismo de reconciliação nacional.

Neste sentido, a FJMS fez igual- mente um reconhecimento público, agradecendo à figura do Presidente da República, João Lourenço, pelo facto de ter tido coragem política de romper com tabus, ultrapassando preconceitos, ao permitir ao parceiro do antigo Presidente José Eduardo dos Santos e do Governo na construção da paz democrática de 1991.

“Foi uma decisão patriótica, politicamente elevada e digna de registo. Por se tratar de um adversário político forte, cujo papel na história da pátria muitos quiseram e querem ainda apagar.

Outros quiseram e querem silenciar ou ignorá-lo. Ainda há por aí os que aprovam: Savimbi não mais”, apontou. O também político, Isaías Samakuva, disse que essas correntes não o admiram, pois sempre houve os contra corrente da história. Mas, a história de Angola apela à reconciliação nacional e exige coragem política. É para si este o sentido da história e não o da busca de instrumentalizações.

Samakuva lembrou que ao longo de seis décadas, a UNITA de Jonas Savimbi sempre esteve aliada aos seus ideais, sem nunca se ter deixado instrumentalizar, daí que a FJMS não deverá estar em contramão do seu patrono.

“A FJMS deverá ser herdeira do acervo patrimonial do seu patrono no tempo e no espaço”, aditou o sucessor de Savimbi na linhagem presidencial, que aproveitou o momento para prestar homenagem ao patrono, cuja luta era para uma sociedade livre, justa, solidária e desenvolvida. “Uma sociedade de paz, igualdade e progresso social.

Dirigida por patriotas leais, honestos e dedicados à luta contra a pobreza, as desigualdades e a exclusão. Esses progressos só serão alcançados mediante alterações políticas”, destacou.

Objectivos da FJMS

A Fundação Jonas Malheiro Savimbi é uma pessoa colectiva de direito privado, dotada de personalidade jurídica, e goza de plena autonomia administrativa e financeira, sem fins lucrativos de interesse geral e duração ilimitada, constituída de harmonia com a legislação em vigor, regendo-se pelo disposto na lei, nos seus estatutos e regimento interno.

A mesma tem como objectivo principal o apoio às pessoas com necessidades especiais e a preservação do acervo histórico sobre Jonas Malheiro Savimbi e sobre outros influentes patriotas angolanos.

A FJMS prosseguirá, entre outros fins, o de apoiar as pessoas portadoras de deficiências, a mulher rural, participar no esforço de erradicação das minas anti- pessoais, contribuir para a melhoria da situação e condições de vida das comunidades rurais em geral, e da população alvo em particular, promover a criação de emprego para as pessoas portadoras de deficiências, apoiar pro- gramas e projectos de alfabetização, saúde sexual reprodutiva.

O patrono

Jonas Malheiro Savimbi, fundador da UNITA, morreu em combate a 22 fevereiro de 2002, na localidade de Lucusse, no Moxico, depois de perseguido pelas forças Armadas Angolanas.

O seu partido é presentemente o maior partido na oposição com 90 deputados, resultado das últimas eleições gerais (2022) ganhas pelo MPLA, partido que suporta o Executivo, que elegeu 124 deputados

Jorge Fernandes

Jorge Fernandes

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