OPaís
Ouvir Rádio Mais
Qua, 2 Jul 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Publicações
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Publicações
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouvir
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

FNLA admite dificuldades em provar documentalmente património que reclama ao Governo

Jornal Opais por Jornal Opais
10 de Abril, 2023
Em Manchete, Política
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
0
FNLA admite dificuldades em provar documentalmente património que reclama ao Governo

A FNLA não dispõe, por enquanto, de toda documentação que prove a titularidade do património que reclama ter sido usurpado pelo Governo mas, em declarações aOPAÍS, neste Sábado, 8, o presidente do partido assegurou que foi crida uma comissão que vai tratar do assunto com as entidades indicadas pelo Presidente da república

A FNLA tem vindo a reclamar a devolução do seu património, acusando o governo de usurpação do mesmo. A batalha pela devolução, de acordo com Nimi a Nsimbi já dura quase meio século, desde o consulado do antigo Presidente da República, José Eduardo dos Santos. Para o líder do partido, na conversa mantida com o actual Presidente da República, João Lourenço, no ano passado, deixou ao partido esperança e desafios com vista ao encerramento do assunto que pode levar ainda muito tempo, por falta de suporte documental.

O Presidente da República mostrou-se aberto e pediu prova documental do património reclama- do, se tal acontecer, disse o líder da FNLA, os bens serão devolvidos ou negociados. Entretanto, o partido tem apenas alguns bens imóveis inventaria- dos, o que torna difícil aferir a legitimidade e mesmo quantificar o património reclamado. Por essa razão, o presidente da FNLA lançou o desafio a todos os militantes, sobretudo aos antigos combatentes que eventualmente tenham guardado documentos para que os entreguem à direcção do partido. “

É um assunto que vamos continuar a tratar e seria bom que fosse no âmbito da boa-fé e não jurídico, porque já passam 45 anos e estamos com dificuldades de juntar a documentação”, admitiu. Segundo o líder da FNLA, o património em causa foi adquirido, na altura, quando os portugueses estavam a deixar Angola, com o dinheiro do partido, trata-se de vários edifícios que pertenciam aos antigos colonos em todas as províncias do país, ou seja, são apenas bens imobiliários que o partido fundado por Holden Roberto reclama, sem no entanto os quantificar, mas que hoje está ocupado pelo Governo, porque foram recebidos num contexto de guerra.

Tirar antigos combatentes da miséria é a bandeira do líder

Nimi a Nsimbi, eleito há pouco mais de um ano, defendeu um tratamento mais digno a todos os antigos combatentes e veteranos de guerra, considerando que o valor de 23 mil kwanzas dado, actualmente, a alguns é de mi- séria e nem chega para comprar uma cesta básica. Para o político, o valor mínimo considerável seria o que pudesse cobrir uma cesta básica, num país onde tudo é caro. “Quando fui eleito escolhi a luta pela dignidade dos antigos combatentes como a minha principal bandeira. Para vocês jornalistas este assunto devia ser o foco, nu- ma altura em que o país come- mora a Paz e a reconciliação Nacional”, defendeu Nsimbi.

Negociações em andamento

Para próxima semana avançou o líder político, por orientação do Presidente da República, está previsto um encontro entre membros da FNLA e o ministro da Defesa e Veteranos da Pátria, para tratarem do assunto dos antigos combatentes. “De momento não posso avançar muita coisa, mas um dos pontos será o cadastramento dos antigos combatentes que estiveram do lado da FNLA. Não tenho o número exacto e alguns já morreram”, esclareceu. O líder da FNLA defende a valorização dos antigos combatentes porque, segundo disse, graças a eles foi possível a conquista da independência. O governo angolano considera antigo combatente aquele cidadão que participou na luta de resistência anti-colonial, na condição de preso político, na luta de clandestinidade ou guerrilheiro, até 11 de Novembro de 1975.

POR: José Zangui

Jornal Opais

Jornal Opais

Relacionados - Publicações

AGT dobra despesa com  pessoal de 7 para 14 mil milhões  de kwanzas em cinco anos
Economia

AGT arrecada 71 mil milhões de kwanzas em pagamentos de impostos na 1ª região tributária

2 de Julho, 2025
Marcas Tio Lucas e BB Eskebra distinguidas na 12ª edição dos prémios Superbrands
Sociedade

Marcas Tio Lucas e BB Eskebra distinguidas na 12ª edição dos prémios Superbrands

2 de Julho, 2025
GPL anuncia condicionamento parcial do trânsito na rua Amilcar Cabral
Sociedade

GPL anuncia condicionamento parcial do trânsito na rua Amilcar Cabral

2 de Julho, 2025
Irmaos detidos por venda de carne de burro no Lubango
Sociedade

Irmaos detidos por venda de carne de burro no Lubango

2 de Julho, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Publicações

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
Ouvir Rádio Mais

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.