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Executivo reitera compromisso em melhorar as condições dos antigos combatentes em homenagem aos heróis do Cuito Cuanavale

Domingos Bento por Domingos Bento
24 de Março, 2025
Em Política
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Executivo reitera compromisso em melhorar as condições dos antigos combatentes em homenagem aos heróis do Cuito Cuanavale

Para o executivo angolano, os antigos combatentes continuam a ser prioridade absoluta, a julgar pelo papel que desempenharam para que a batalha do Cuito Cuanavale fosse um facto vencido e a libertação da Namíbia e da África do Sul fosse uma realidade de que angola e o continente africano hoje viessem a se orgulhar 37 anos depois

O secretário de Estado para os Antigos Combatentes, Domingos Tchikanha, disse, ontem, na província do Cuando, que o Executivo está focado na melhoria das condições de vida dos antigos combatentes para honrar a memória dos heróis do Cuito Cuanavale.

Segundo o governante, que falava no acto central de celebração do dia 23 de Março, assinalado ontem, os antigos combatentes continuam a ser prioridade para o Executivo a julgar pelo papel que desempenharam para que a Batalha do Cuito Cuanavale fosse um facto vencido e a libertação da Namíbia e da África do Sul fosse uma realidade de que Angola e o continente africano viessem a se orgulhar 37 anos depois.

De acordo com Domingos Tchikanha, é preocupação do Executivo apoiar e valorizar os antigos combatentes e veteranos da pátria por tudo que fizeram por Angola e pela libertação da África Austral. Por esta razão, frisou, o Executivo fez um levantamento rigoroso do número de antigos combatentes e veteranos da pátria existentes no país para a melhoria das condições sociais deste grupo da sociedade e a melhor definição das políticas públicas com vista à sua assistência.

Neste aspecto, frisou, o Executivo tem registado na sua base de dados um contingente de 62 mil antigos combatentes, veteranos da pátria, viúvas, deficientes e órfãs e que tudo está a fazer para a melhoria das condições de vida deste grupo.

Outrossim, Domingos Tchikanha deu a conhecer que o ajustamento da Lei dos Antigos Combatentes e a recente aprovação da nova tabela da pensão de mérito constam das políticas do Executivo para a melhoria de vida dos antigos combatentes no país.

“A antiga lei foi elaborada na fase da antiga Constituição. E com a actual Constituição foi elaborado um projecto, já em estado avançado, para a sua aprovação que protege os Antigos Combatentes”, destacou.

Preservar a data

De acordo ainda com Domingos Tchikanha, o 23 de Março, dia da Libertação da África Austral, por conta da Batalha do Cuito Cuanavale, deve continuar a ser preservado e respeitado sobretudo pelas novas gerações. Para o efeito, apontou a necessidade de se continuar a levar a data junto dos jovens para que estes saibam do quanto foi importante a luta para que hoje a Namíbia, África do Sul e Angola tivessem efectivamente a paz de que muito se orgulham.

A celebração

A celebração do dia 23 de Março, ontem, ficou marcada com a deposição de flores ao túmulo do solda- do desconhecido e visita às obras de requalificação da segunda fase do memorial do Cuito Cuanavale, na cidade com o mesmo nome, província do Cuando.

O memorial tem a forma de uma pirâmide, erguida num espaço de 3,5 hectares, e é constituída por um monumento em memória aos soldados que participaram dessa batalha, outro monumento dedicado à bandeira, uma biblioteca, um museu a céu aberto com a exposição de equipamentos militares utilizados e capturados aos opositores e a chama eterna do memorial.

Porém, 8 anos depois de ter sido inaugurado pelo então Presidente da República, José Eduardo dos Santos, em 2017, o monumento do Cuito Cuanavale mantém a sua estrutura, sendo que nesse momento está fechado ao público para obras de requalificação e ampliação da segunda fase. Actualmente, apenas visitas protocolares estão autorizadas até que se conclua o processo de reabilitação cujas obras iniciaram em Março do ano passado.

Do conjunto de unidades a serem ampliadas e requalificadas, perfilam-se as 25 casas protocolares, biblioteca, o museu pirâmide, restaurante e a casa protocolar, estruturas que vão garantir maior comodidade aos visitantes do monumento, embora não se saiba, ao certo, o valor do investimento. Todavia, por falta de um organismo orgânico próprio, o monumento do Cuito Cuanavale não dispõe, até o momento, de trabalhadores.

O grupo de 16 funcionários eventuais que prestavam serviços cessou funções devido à falta de pagamento. Entretanto, a manutenção do espaço está a cargo de militares das Forças Armadas Angolanas que cuidam da poda, limpeza, tratamento dos capins e outros serviços.

A data

De referir que a Batalha de Cuíto Cuanavale foi o maior confronto militar da Guerra Civil Angolana, ocorrido entre 15 de Novembro de 1987 e 23 de Março de 1988. O local da batalha foi o sul de Angola, na região do Cuíto Cuanavale, então província do Cuando-Cubango, onde se confrontaram os exércitos de Angola (FAPLA) e Cuba (FAR) contra a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola) e o exército sul-africano. Foi a batalha mais prolongada que teve lugar no continente africano desde a Segunda Guerra Mundial.

Domingos Bento

Domingos Bento

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