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Executivo apostado em atingir meta “zero malária”

João Feliciano por João Feliciano
1 de Maio, 2023
Em Política
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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O Executivo angolano e os parceiros internacionais comprometem- se em reforçar os mecanismos de controlo, no âmbito da estratégia de combate à doença, para atingir a meta “zero malária”, conforme garantiu o secretário de Estado para a Saúde Pública Carlos Alberto Pinto de Sousa proferiu o discurso de encerramento do evento que celebrou os “20 anos de Contribuição na Luta contra a Malária”, numa iniciativa que juntou Angola, os Estados Unidos e a empresa petrolífera ExxonMobile, tendo na ocasião realçado sobre a situação do país, em que aponta estar “no bom caminho”.

.“O nosso objectivo é reduzir ainda mais o número de óbitos por malária e não há dúvidas de que, em função do empenho e esforços que fazemos, em companhia dos nossos parceiros, os números da malária vão cair ainda mais”, declarou o responsável.

O governante adiantou que os da- dos da doença baixaram, sobretudo se comparados aos anos de 2021 e 2022, mas “não significa que estamos satisfeitos, porque podemos fazer mais, até atingirmos a meta zero malária”, fundamentou. No entanto, segundo o secretário de Estado, neste momento “há um plano estratégico do Ministério da Saúde que visa reduzir em 50 por cento os casos de malária”, tendo adiantado que “o nosso mínimo é 50 por cento, obviamente que se conseguirmos mais, será melhor”.

Pinto de Sousa disse que “a malária é uma barreira ao desenvolvimento, porque constitui tanto uma causa, como uma consequência, da pobreza, de alguns indicadores sociais, razão pela qual o Executivo se empenha para que os números da enfermidade continuem a baixar”. Lembrou que, relativamente a 2022, houve uma redução em até nove por cento, em todo o país, comparativamente ao ano anterior.

Quanto às estratégias para salvaguardar as conquistas alcança- das até agora, e para que não haja retrocesso, o secretário de Estado para a Saúde Pública disse que “se regista, neste momento, a expansão das unidades sanitárias, o fortalecimento da formação contínua dos recursos humanos e o reforço do sistema de vigilância epidemio- lógica, laboratorial, diagnóstico e tratamento”. Todos esses elementos referiu, “conformam o plano estratégico e que, se todos fizerem a sua parte, garante que os números da malária poderão reduzir ainda mais.

O governante salientou, ainda, que Angola adoptou a estratégia “Zero Malária Começa Comigo” com a intensificação da luta contra a doença, investindo em diagnóstico, distribuição massiva de mosquiteiros, melhoria da estratégia de diagnóstico e tratamento, tendo elogiado o trabalho feito por empresas que se associam aos esforços do Governo no combate e controlo da doença. Pinto de Sousa enalteceu o papel do Governo dos Estados Uni- dos, através da chamada “Iniciativa do Presidente dos Estados Uni- dos Contra a Malária” (da sigla PMI, em inglês), criada em 2006, de que Angola passou a fazer parte, integrando desde o início o grupo dos três primeiros países.

Papel dos Estados Unidos

A ministra-conselheira da Em- baixada dos Estados Unidos, Mary Ema Arnold, em representação do embaixador Tulinabo Mushingi, disse que têm estado a constatar um sucesso real e tangível da parceria, pois desde 2006, as taxas de mortalidade infantil diminuíram em 40 por cento. As mortes por malária diminuíram em 15 por cento, em 2022, comparativamente a 2021 nas seis províncias com maior incidência. A representante do Governo americano realçou que “o maior investimento dos Estados Unidos na Saúde tem sido realizado através da parceria entre a Iniciativa Presidencial contra a Malária e o Governo angolano para combater a malária, estabelecida em 2006.

“Desde então, o Governo americano contribuiu com USD 396 milhões e continua a contribuir, precisam de ser esclarecidas e a dívida ser paga”, afirmou, na ocasião, o ministro. O titular do sector da Justiça e dos Direitos Humanos socorre- se de um programa gizado para sustentar a tese de que estão em curso acções tendentes à melhoria dos serviços na perspectiva de conferir uma acomodação condigna a funcionários e utentes. “Nós precisamos de mudar o paradigma. Estamos neste processo a contar com a colaboração de todos com um sentido de urgência.

Temos pouco tempo de trabalho. Quatro, cinco anos passa muito rápido, nós temos pressa de começar a mostrar resultados às pessoas”, ressaltou. anualmente, com USD 19 milhões numa série de actividades que in- cluem, por exemplo, a formação de profissionais da Saúde”, explicou. No quadro da parceria, segundo a diplomata americana, tem si- do, igualmente, possível a aquisição de medicamentos anti-maláricos de primeira linha, o estudo entomológico do comportamento dos insectos que propagam a doença e a compra, distribuição e promoção do uso de mosquiteiros para as pessoas que mais necessitam.

A Iniciativa Presidencial contra a Malária, disse ainda a diplomata, concentra os recursos nas seis províncias com maior incidência da doença, nomeadamente, Zaire, Uíge, Malanje, Cuanza-Norte, Lunda-Norte e Lunda-Sul, e contribuiu para a aquisição de mais de 3,45 milhões de mosquiteiros, 3,5 milhões de medicamentos anti- maláricos de acção rápida e 6,1 milhões de testes de diagnóstico rápido, que foram entregues às unidades sanitárias e comunidades de Angola.

João Feliciano

João Feliciano

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