A Assembleia Nacional reúne-se, hoje, para analisar e votar um conjunto de propostas legislativas que visam fortalecer a disciplina na Polícia Nacional, aprimorar os mecanismos de reconhecimento institucional e garantir maior transparência e eficácia nos órgãos eleitorais e na gestão de fundos públicos.
Entre os diplomas em destaque está a Proposta de Lei sobre o Regime Disciplinar do Agente da Polícia Nacional, uma iniciativa do Presidente da República.
Esta proposta busca estabelecer normas claras de conduta, apresentação pessoal e uso do uniforme pelos membros da corporação, com o objectivo de reforçar a dignidade e o prestígio da função policial.
O relatório conjunto das comissões especializadas revela que a lei vai impor restrições ao uso de acessórios considerados extravagantes em serviço, como cabelos postiços volumosos, coloração artificial chamativa, batons de cores vibrantes, pestanas postiças, brincos grandes e tatuagens visíveis.
Além disso, os deputados também votarão a Proposta de Lei das Condecorações e Distinções da Polícia Nacional, que vai definir os critérios formais para a atribuição de honrarias a agentes que se destacarem por serviços relevantes, bravura ou mérito profissional.
Na pauta da sessão plenária desta quinta-feira está igualmente a apreciação da Lei Orgânica sobre a Organização e o Funcionamento da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), parte de um processo de revisão legislativa para reforçar a transparência, independência e eficiência das instituições eleitorais.
Outro ponto a ser discutido hoje na Casa das Leis é a votação da Proposta de Lei que estabelece o Regime Geral de Fundos Públicos, que introduzirá um enquadramento jurídico específico para as reservas financeiras ou patrimoniais do Estado sem personalidade jurídica.
A agenda inclui, ainda, a votação final global da Proposta de Lei de Alteração ao Código de Valores Mobiliários, com o intuito de actualizar o quadro legal do mercado financeiro nacional, tornando-o mais competitivo e atrativo para investidores.
Por fim, os parlamentares vão deliberar sobre o Relatório Parecer Conjunto relativo ao Balanço de Execução do Orçamento Geral do Estado (OGE) do IV Trimestre de 2024, um documento essencial para futuras avaliações das políticas públicas e da sustentabilidade orçamental do país.
POR: Onésimo Lufuankenda