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Antigos combatentes apelam ao respeito e protecção dos heróis da libertação nacional

João Feliciano por João Feliciano
10 de Janeiro, 2024
Em Política
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Organização feminina pretende apoiar organizações públicas e privadas no cumprimento da agenda da ONU para as ODS’s

O presidente da Federação dos antigos Combatentes e Veteranos da Pátria (FACVP), Ludgério Peliganga, apelou, ontem, para a necessidade de se respeitar e proteger os homens e mulheres que deram tudo de si para que Angola se tornasse independente e alcançasse a paz

O tenente-general na reforma, que falava ao jornal OPAÍS por ocasião do 15 de Janeiro, Dia dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, a ser celebrado na próxima segunda-feira, referiu que os antigos combatentes gozam, por força da Constituição da República, da protecção especial do Estado e da sociedade. Ludgério Peliganga lamenta o facto de este segmento da sociedade ser muitas vezes marginalizado e referiu que eventos como a celebração do 15 de Janeiro constam da agenda da FACVP, por um lado, para dar a conhecer, sobretudo à juventude, a importância do respeito aos antigos combatentes.

Defendeu a criação e introdução deste tema no currículo escolar, salientando que quanto mais os jovens estiverem munidos de conhecimento da história nacional mais poderão respeitar os heróis da in- dependência nacional e da paz alcançada em 2002. No que concerne à reinserção na sociedade dos seus associados, lembrou que o passo mais importante foi congregar na mesma plataforma elementos que combateram pelas várias frentes, nomeadamente no MPLA, FNLA e UNITA, os três movimentos da luta de libertação nacional.

Ademais, acrescentou que o espírito tem sido de união e que os associados têm estado a manifestar o regozijo de alguma coisa estar a ser feita em prol do seu bem-estar e da sua reinserção na sociedade. “Não foi fácil juntar numa só casa pessoas com ideias diferentes do passado, mas que hoje trilham o mesmo caminho”, afirmou, lembrando que a FACVP é um órgão apartidário que congrega apenas ex-militares. Recordou, por outro lado, que o Executivo tudo tem estado a fazer no sentido de reduzir as dificuldades por que atravessam muitos antigos combatentes e que esta franja da sociedade consta das prioridades do Governo. “Acreditamos que Sua Excelência Ministro da Defesa, vai anunciar, neste dia, os projectos que estão a decorrer e vão continuar, para acudir a situação dos antigos combatentes”, disse.

Acto central do Dia dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria De acordo com o programa de actividades visando as celebrações do Dia dos Antigo Combatente, o acto central terá lugar no município de Ndalatando, província do Cuanza- Norte, e será presidido pelo ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos “Liberdade”. Mas antes, segundo apurou o jornal OPAÍS, será realizado no próximo dia 12, sexta-feira, a ser orientado pelo ministro João Ernesto dos Santos “Liberdade”, um acto formal de entrega de cartões de isenção de pagamento nos transportes públicos aos antigos combatentes e veteranos da pátria a ter lugar no Memorial Dr. António Agostinho Neto. No mesmo dia, a Federação dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria (FACVP) vai realizar a cerimónia de cumprimentos de Ano Novo, de onde será apresentado aos associados o cronograma de trabalhos para o ano 2024.

lei dos antigos combatentes e Veteranos da Pátria

A Lei 26/11, de 14 de Julho, sobre a institucionalização do Dia dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, oficializa o 15 de Janeiro como data de celebração nacional, em homenagem àqueles que durante o período da luta contra o regime colonial português, em nome da liberdade, deram o melhor de si em prol da independência nacional. Para a escolha da efeméride, os representantes do povo na “Casa das Leis” optaram por uma data consensual. Assim, a escolha recaiu para o 15 de Janeiro, dia em que foram assinados os acordos de Alvor (1974) pelos três movimentos de libertação nacional, MPLA, UNITA e FNLA. Através da Lei 26/11, de 14 de Julho, Angola assume como “dever de honra” velar pela dignidade, respeito, direitos e benefícios de to- dos quanto tenham participado na conquista da independência nacional, garantindo a sua protecção e preservação, considerando-os “fonte de inspiração na sustentabilidade do patriotismo nacional”.

Apesar de o diploma legal permitir que homens e mulheres que lutaram pela independência nacional e familiares dos que perderam a vida durante esta luta recebam melhor atenção do Estado, a situação socioeconómica da maioria dos antigos combatentes e veteranos da pátria é crítica, tendo-se agravado com a pandemia da Covid-19. Para honrar os feitos e a memória dos antigos combatentes e veteranos da pátria, o Estado angolano tem pela frente desafios que passam pela criação de condições para melhorar a sua qualidade de vida, transformar a Caixa de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas em instituto público, bem como concluir o recenseamento e controlo dos antigos combatentes e veteranos da pátria. E, acima de tudo, transmitir à geração mais nova os feitos dessa gesta heróica de angolanos especiais.

João Feliciano

João Feliciano

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