O mundo testemunhou, ontem, a assinatura do memorando de paz entre a República Democrática do Congo e o Ruanda, sob punho dos presidentes Félix Tshisekedi e Paul Kagame.
O acto de ontem, testemunhado pelo presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, e de Angola, João Lourenço, marca, assim, o fim do conflito entre os dois países africanos que já percorre mais de trinta anos. Durante esse período, Angola, por via do Presidente João Lourenço, desprendeu todo o seu empenho para ver resolvido esse conflito que já contabiliza um saldo acima de 10 milhões de mortes, sendo as mulheres e crianças as principais vítimas.
Entretanto, a entrega de João Lourenço, desde que assumiu o poder, em 2017, para ver o fim deste conflito, foi tão notável, o que levou, ontem, o presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, a fazer questão de reconhecer publicamente durante a assinatura deste importante memorando de paz em Washington D.C. As palavras de reconhecimento do líder da maior potência mundial não foram em vão, tampouco mera operação de charme.
Foi, justamente, o reconhecimento das tantas viagens feitas, cimeiras realizadas e encontros regionais convocados por João Lourenço para levar a paz ao leste da RDC, que é o epicentro das hostilidades. Alias, este reconhecimento dos Estados Unidos da América junta-se a tantos outros, com destaque para o da União Africana que, em 2022, designou João Lourenço como Campeão da União Africana para a Paz e Reconciliação em África.
Diante de tudo isso, o momento vivido ontem marca uma etapa muito importante na afirmação de Angola como experiente mediadora de conflitos em África e João Lourenço como um homem de paz, pelo que valeu a pena todo esforço. Viva a África, viva Angola!








