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Será que fui eu que escrevi?

Jornal Opais por Jornal Opais
3 de Fevereiro, 2023
Em Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Ela conversa em muitas línguas.

Todas as que sei manusear.

Inglês, francês, espanhol, italiano.

Etrrata por tu o português como se tivesse estudado simultaneamente na cátedra Jaime Cortesão na USP e no instituto de estudos brasileiros da Universidade de Coimbra.

Qual é a maior estrada do mundo?

Até há bem pouco tempo, para saber essa resposta teríamos de utilizar aquele método antigo, criado no século 15 por um tal Avô Gutenberg, e que consistia em procurar a resposta num livro.

E mesmo se a pergunta surgisse já no século 20, mesmo assim, muito provavelmente a resposta nos “custaria” uma visita a uma biblioteca, pois ela estaria escondida em um desses estranhos objetos chamados de “livros”.

Mais tarde com a disseminação dos computadores e da internet a coisa se simplificou. Apareceram os motores de busca e estes fizeram com que a consulta do livro, de coisa “obrigatória” passasse a coisa rara, deixando essa resposta (e muitas outras) à distância de um simples clique.

Essa “novidade” formatou tão intensamente tanto nossa forma de pensar que, durante as últimas 3 décadas, sempre que alguma dúvida surgisse sobre qualquer assunto bastaria colocá-la a um senhor mais moderno e de todos conhecido: tio Google.

Funcionava assim: feita a pergunta, logo o titio, companheiro fiel de todas as ignorâncias, nos apresentava inúmeras possibilidades de resposta.

Fontes e mais fontes. Milhares em um segundo.

Organizadas pelo primo Algoritmo, parente em quinto ou sexto grau, que nos atirava para uma maravilhosa babel de possibilidades“ cerca de 9,930,000 resultados em 0.66 segundos” para ser exato.

Ai doeu. Quase 10 milhões de resultados para a mesma resposta? Poupamos a ida à biblioteca, mas vamos gastar todo esse tempo, às vezes mais, procurando a resposta na tela do computador, tentando separar “o trigo do joio”, que é outra forma de falar, a verdade da mentira.

Mas de repente, surge uma irmã mais nova que vem revolucionar o mundo e tornar ancestral e obsoleta toda a restante família.

A menina Chat GPT (a mais famosa, entre outras ferramentas de inteligência artificial) vem mudar radicalmente a forma como acedemos a qualquer informação. O mundo nunca mais será o mesmo. Porquê? Fácil de entender.

Digite o endereço chat.openai. com/chat e pergunte: “Qual é a maior estrada do mundo?”. Eu perguntei.

“A maior estrada do mundo é a Pan-American Highway, que é uma rede de estradas que cobre a América do Sul e a América Central.

A estrada começa em Prudhoe Bay, no Alasca, e termina em Ushuaia, na Argentina, percorrendo uma distância de aproximadamente 19.000 milhas (30.000 km).

A estrada é uma via de transporte crucial para muitos países da América Latina, conectando várias cidades importantes e promovendo o comércio e o turismo na região. Os parágrafo anterior não foi escrito por mim.

Nem por ninguém humano.

Foi ela— miss Chat, que o escreveu. Inacreditável? Mesmo. Continuando minha conversa com Chat, lhe fazendo perguntas, jogando charme, sendo mais ousado na forma de pensar, logo entendi que ela não é apenas “mais” uma forma de aceder à informação.

A Chat GPT é a maior revolução de sempre. Incluídas na palavra sempre: a invenção da roda, dos caracteres móveis, da eletricidade, da máquina a vapor, do transistor, e da internet.

A disrupção por ela causada estrago “versus” oportunidade— é a maior de sempre.

A maior de sempre porque a sua adoção não implica qualquer alteração de norma tecnológica ou sequer a compra de algum equipamento.

Ela apenas pede uma simples mudança de comportamento. Nunca a igualdade foi tão grande, nem o perigo tão iminente.

 

Por: JOSÉ MANUEL DIOGO

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