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Reconciliação, a educação e a democracia caminho para paz duradoura

Jornal Opais por Jornal Opais
4 de Abril, 2023
Em Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Reconciliação, a educação e a democracia caminho para paz duradoura

Os angolanos celebram, 4 de Abril de 2023, 21 anos desde a altura foi assinado, acordo de paz entre o Governo e UNITA, maior partido da oposição, deve constituir momento de reflexão, para os Angolanos para cimentar a concórdia e harmonia.

A paz efectiva implica a eliminação dos factores que alimentam o conflito, a organização do Estado que satisfaça a todos e a promoção de uma vida melhor para todos, um exercício que envolve participação de todos.

E a construção de paz duradoura requer respeito pelo primado da lei e a necessidade de desenvolverem as suas actividades, sem recurso à violência mesmo em situações de divergência de opiniões sobre determinados assuntos.

Hoje a democracia é vista como estrutura politica mais apta a produzir uma sociedade livre, totalmente justa e pacífica.

A educação deve, portanto, ser projectada para permitir à criança tornar-se um cidadão responsável, imbuído da firme crença de que a única revolução capaz de honrara as suas premissas é aquela que pavimenta o caminho para democracia.

Não podemos olvidar, as principais ameaças à ordem democrática brotam de ideologias baseadas na discriminação e exclusão: nacionalismo, racismo, xenofobia, fundamentalismo religioso e liberalismo económico voltando apenas para a acumulação de lucros.

Os esforços para defender, promover a paz e democracia devem começar pelo combate as tais ideologias, cujas sementes proliferam dentro e fora de todas as sociedades.

Podemos vislumbrar, através dos meios de comunicação social e da opinião pública sobre as concepções de paz da sociedade em que vivemos, como o conceito de paz dominante é o tradicional, que identifica a paz, como simples ausência de guerra e de conflitos, seja de qualquer natureza, porém, esta opinião é insuficiente e restrita.

O conceito de paz nos remete a um significado mais amplo, não apenas associado à ausência de violência perceptível, que envolve agressão física directa.

A ideia de violência deve ser algo evitável que impede a auto-realização humana, a satisfação de suas necessidades básicas, matérias e não matérias.

Neste sentido, quando as necessidades humanas básicas não são satisfeitas, podem ocorrer vários tipos de violência, como a pobreza, as privações das necessidades matérias, repressão, a privação dos direitos Humanos e aliançado.

Ora bem, 21 anos de paz tenho algumas reticências, porque há indicações de que os Angolanos não estão conseguir reencontrar-se, porque a paz não depende de apenas da assinatura, mas de forma como as pessoas vivem, partilham as preocupações e resolvem os seus problemas.

Nós entendemos que não estamos em harmonia ate certo ponto, há muitas coisas não estão andar bem, por exemplo as questões ligado ao poder judicial, os últimos escândalos, as questões de retribuição de riqueza da reconciliação nacional e da transparência que devem ser resolvidas.

Temos a certeza é que nós angolanos, temos capacidade de nos reencontramos, mantermo-nos unidos em torno do interesse nacional, da vontade do povo e dos nossos valores identitários e como angolanos que comungam um destino, temos a certeza de que venceremos.

Por fim, a educação para a paz não significa a abolição, nem mesmo a negação dos conflitos, e sim, a confrontação justa, critica dos mesmos, e a busca de soluções correctas para eles.

A educação para a paz não procede a justiça, por isso, a melhor maneira de falar de paz é fazer justiça.

Não há duvidas que o compromisso desta proposta de educação para a paz, em favor de uma sociedade e cultura de paz, oferece grandes antídotos para combater a resignação, frustração e falta de esperança.

Educar para a paz é possível real e uma das grandes alternativas para superar os tempos difíceis em que vivemos.

 

Por: Modesto Silva

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