Angola é de facto um país novo. Vivemos enquanto país independente 50 anos. Todavia, reside igualmente em nós algum conservadorismo, sendo certo que determinados assuntos dificilmente são abordados no seio familiar e, à medida em que se vai crescendo, a ‘rua’ exerce esse papel.
E ela exerce esse papel na hora de transmissão de conhecimentos não só a esse nível, mas sobretudo quando o assunto tem a ver com sexualidade. Ainda é tabu.
Os pais dificilmente falam com os filhos e esses, por sua vez, têm receios de perguntar a esse respeito aos pais ou até mesmo a uma pessoa adulta no seio familiar.
Como consequência, temos jovens cada vez menos preparados e susceptíveis não apenas a contrair uma gravidez precoce, mas uma doença por falta de desconhecimento de métodos preventivos. De igual modo, não são capazes de dizer não quando são molestadas por adultos, inclusive no seio familiar.
É hora de, em pleno século XXI, as famílias serem mais abertas e abordarem esses e outros assuntos com os filhos, de modo a evitarem-se dissabores. O conhecimento liberta.









